Características acústicas do processo de epêntese do glide [j] diante de [s] não-palatalizado
Considerando o processo de epêntese do glide [j] diante de [s] não-palatalizado, esta pesquisa tem por objetivo comparar os ditongos epentéticos paz, rês, pôs com os ditongos vernáculos pais, reis, pois, sob a perspectiva da fonética acústica. A análise baseou-se em dados linguísticos produzidos por...
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Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo
2011-07-01
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doaj-5cafc7599aeb4046b73c47983b91f5492020-11-24T23:47:20ZengGrupo de Estudos Linguísticos do Estado de São PauloRevista do GEL1806-49061984-591X2011-07-018115617133Características acústicas do processo de epêntese do glide [j] diante de [s] não-palatalizadoCleiliane Sisi PEIXOTOConsiderando o processo de epêntese do glide [j] diante de [s] não-palatalizado, esta pesquisa tem por objetivo comparar os ditongos epentéticos paz, rês, pôs com os ditongos vernáculos pais, reis, pois, sob a perspectiva da fonética acústica. A análise baseou-se em dados linguísticos produzidos por dois falantes do sexo feminino, da mesma faixa etária (25 e 26 anos), residentes nativos da cidade de São José do Rio Preto (SP), com o mesmo grau de escolaridade: ensino superior completo. A investigação do fenômeno pautou-se em parâmetros acústicos descritos por Silva et al. (2001) e Albano (1999), como análise da duração relativa e da trajetória formântica. Os resultados mostraram uma diferenciação entre o ditongo vernáculo e o epentético feita por ambos os informantes em todos os contextos vocálicos. No entanto, o modo pelo qual os falantes marcam essa diferença não é similar, resultado que indica forte evidência de que o processo de ditongação em curso no português brasileiro não é categórico, mas gradiente.https://revistadogel.gel.org.br/rg/article/view/53Epêntese. Fonética Acústica. Ditongo. |
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Considerando o processo de epêntese do glide [j] diante de [s] não-palatalizado, esta pesquisa tem por objetivo comparar os ditongos epentéticos paz, rês, pôs com os ditongos vernáculos pais, reis, pois, sob a perspectiva da fonética acústica. A análise baseou-se em dados linguísticos produzidos por dois falantes do sexo feminino, da mesma faixa etária (25 e 26 anos), residentes nativos da cidade de São José do Rio Preto (SP), com o mesmo grau de escolaridade: ensino superior completo. A investigação do fenômeno pautou-se em parâmetros acústicos descritos por Silva et al. (2001) e Albano (1999), como análise da duração relativa e da trajetória formântica. Os resultados mostraram uma diferenciação entre o ditongo vernáculo e o epentético feita por ambos os informantes em todos os contextos vocálicos. No entanto, o modo pelo qual os falantes marcam essa diferença não é similar, resultado que indica forte evidência de que o processo de ditongação em curso no português brasileiro não é categórico, mas gradiente. |
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