Teores de catequinas e teaflavinas em chás comercializados no Brasil Cathechin and theaflavin levels of teas commercialized in Brazil
No presente estudo, foram determinados os teores de catequinas e teaflavinas em três marcas de chá verde e quatro de chá preto comercializadas no Brasil. A metodologia analítica consistiu de extração aquosa bastante simples e cromatografia líquida de alta eficiência. Foi utilizada uma coluna de fase...
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Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos
2006-06-01
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Series: | Food Science and Technology |
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doaj-5c274d86efb64658accac5bdc71b91172020-11-24T23:38:12ZengSociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de AlimentosFood Science and Technology0101-20611678-457X2006-06-0126240140710.1590/S0101-20612006000200024Teores de catequinas e teaflavinas em chás comercializados no Brasil Cathechin and theaflavin levels of teas commercialized in BrazilSimara MatsubaraDelia B. Rodriguez-AmayaNo presente estudo, foram determinados os teores de catequinas e teaflavinas em três marcas de chá verde e quatro de chá preto comercializadas no Brasil. A metodologia analítica consistiu de extração aquosa bastante simples e cromatografia líquida de alta eficiência. Foi utilizada uma coluna de fase reversa Novapak C18 (3,9 mmx150 mm, 4 µm) com um gradiente de água e metanol ambos em ácido fórmico como fase móvel. Em chás verdes, os conteúdos de catequinas (em mg/g de folha seca) variaram substancialmente: catequina, 0,8 a 2,8; epigalocatequina, 8 a 44; epigalocatequina galato, 11 a 50; epicatequina, 2,3 a 8,5 e epicatequina galato, 3,1 a 7,3. No caso dos chás pretos, as concentrações (mg/g de folha seca) de catequinas estiveram nas faixas de: 10 a 50 de epigalocatequina, 14 a 37 de epigalocatequina galato, 5 a 9 de epicatequina e 10 a 21 de epicatequina galato. As teaflavinas apresentaram variação menor: entre 5 (para teaflavina 3'-galato) e 13 mg/g (para teaflavina 3,3'-digalato) de folha seca. Amostras de chás muito consumidas no Brasil (erva doce, camomila, erva cidreira, hortelã, boldo, mate, erva mate, maçã e morango) também foram investigadas, não sendo encontrada nenhuma catequina ou teaflavina.<br>In the present study, the catechin and theaflavin levels in three brands of green tea and four brands of black tea commercialized in Brazil were determined. The analytical methodology consisted of a very simple aqueous extraction and high performance liquid chromatography. A reverse phase Novapak C18 (3.9 mmx150 mm, 4 µm) column was used with a gradient of water and methanol, both in formic acid, as mobile phase. In green tea, the catechin contents (in mg/g of dry leaf) varied substantially: catechin, 0.8 to 2.8; epigallocatechin, 8 to 44; epigallocatechin gallate, 11 to 50; epicatechin, 2.3 to 8.5; and epicatechin gallate, 3.1 to 7.3. In the case of black tea, the concentrations (mg/g of dry leaf) of catechins were in the ranges of: 10 to 50 of epigallocatechin, 14 to 37 of epigallocatechin gallate, 5 to 9 of epicatechin and 10 to 21 of epicatechin gallate. The theaflavins had less variation: between 5 (for theaflavin 3'-gallate) to 13 mg/g (for theaflavin 3,3'-digallate) of dry leaf. Samples of teas widely consumed in Brasil (anise, camomile, lemon grass, peppermint, boldo, maté, green maté, apple and strawberry) were also investigated but no catechin or theaflavin was detected.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612006000200024chá verdechá pretocatequinasteaflavinascromatografia líquida de alta eficiênciagreen teablack teacatechinstheaflavinshigh performance liquid chromatography |
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No presente estudo, foram determinados os teores de catequinas e teaflavinas em três marcas de chá verde e quatro de chá preto comercializadas no Brasil. A metodologia analítica consistiu de extração aquosa bastante simples e cromatografia líquida de alta eficiência. Foi utilizada uma coluna de fase reversa Novapak C18 (3,9 mmx150 mm, 4 µm) com um gradiente de água e metanol ambos em ácido fórmico como fase móvel. Em chás verdes, os conteúdos de catequinas (em mg/g de folha seca) variaram substancialmente: catequina, 0,8 a 2,8; epigalocatequina, 8 a 44; epigalocatequina galato, 11 a 50; epicatequina, 2,3 a 8,5 e epicatequina galato, 3,1 a 7,3. No caso dos chás pretos, as concentrações (mg/g de folha seca) de catequinas estiveram nas faixas de: 10 a 50 de epigalocatequina, 14 a 37 de epigalocatequina galato, 5 a 9 de epicatequina e 10 a 21 de epicatequina galato. As teaflavinas apresentaram variação menor: entre 5 (para teaflavina 3'-galato) e 13 mg/g (para teaflavina 3,3'-digalato) de folha seca. Amostras de chás muito consumidas no Brasil (erva doce, camomila, erva cidreira, hortelã, boldo, mate, erva mate, maçã e morango) também foram investigadas, não sendo encontrada nenhuma catequina ou teaflavina.<br>In the present study, the catechin and theaflavin levels in three brands of green tea and four brands of black tea commercialized in Brazil were determined. The analytical methodology consisted of a very simple aqueous extraction and high performance liquid chromatography. A reverse phase Novapak C18 (3.9 mmx150 mm, 4 µm) column was used with a gradient of water and methanol, both in formic acid, as mobile phase. In green tea, the catechin contents (in mg/g of dry leaf) varied substantially: catechin, 0.8 to 2.8; epigallocatechin, 8 to 44; epigallocatechin gallate, 11 to 50; epicatechin, 2.3 to 8.5; and epicatechin gallate, 3.1 to 7.3. In the case of black tea, the concentrations (mg/g of dry leaf) of catechins were in the ranges of: 10 to 50 of epigallocatechin, 14 to 37 of epigallocatechin gallate, 5 to 9 of epicatechin and 10 to 21 of epicatechin gallate. The theaflavins had less variation: between 5 (for theaflavin 3'-gallate) to 13 mg/g (for theaflavin 3,3'-digallate) of dry leaf. Samples of teas widely consumed in Brasil (anise, camomile, lemon grass, peppermint, boldo, maté, green maté, apple and strawberry) were also investigated but no catechin or theaflavin was detected. |
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