Percepção de Expressões Faciais Emocionais em Idosos com Doença de Alzheimer

ResumoA literatura vem discutindo acerca da percepção de emoções faciais evidentes em idosos com Doença de Alzheimer (DA). Alguns autores sugerem que os déficits apresentados são decorrentes de problemas visuoespaciais; outros sugerem que são por dificuldades no processamento das emoções; e há os qu...

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Bibliographic Details
Main Authors: Roberta Ladislau, Josely Gomes Guimarães, Wânia Cristina de Souza
Format: Article
Language:English
Published: SpringerOpen 2015-12-01
Series:Psicologia: Reflexão e Crítica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722015000400020&lng=en&tlng=en
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description ResumoA literatura vem discutindo acerca da percepção de emoções faciais evidentes em idosos com Doença de Alzheimer (DA). Alguns autores sugerem que os déficits apresentados são decorrentes de problemas visuoespaciais; outros sugerem que são por dificuldades no processamento das emoções; e há os que defendem que esse déficit perceptivo é secundário à evolução da demência. Esta pesquisa buscou investigar os aspectos neuropsicológicos da expressão emocional facial, por meio da aplicação da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos-III (WAIS-III) e de um programa de computador desenvolvido pelo Laboratório de Psicobiologia denominado Teste de Percepção de Expressões Faciais (TEPEF), que avalia a percepção de faces emocionais em idosos. Os resultados sugerem que o WAIS-III foi sensível para a diferenciação entre os grupos experimental e controle, mas apresentou pouca especificidade. O TEPEF apresentou consistência para avaliar as expressões faciais de alegria, tristeza, nojo, surpresa e raiva. Além disso, ele mostrou que a percepção de alegria em idosos com DA em fase moderada está relativamente preservada. Conclui-se, portanto, que os prejuízos relacionam-se às emoções negativas evidenciadas pela percepção das faces emocionais, demandando supervisão continuada para os idosos com essas alterações.
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