Duas formas de representar o Feminino na literatura infantil: Narizinho, de Monteiro Lobato, e Dorothy, de L. Frank Baum
Tendo em vista que a obra de Monteiro Lobato (1882-1948) foi publicada pouco depois da de L. Frank Baum (1856-1919) – de forma que podemos considerar que tais obras tiveram influências similares de seu tempo, apesar de receberem também influências diversas por conta de seu espaço –, e que as ob...
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Universidade de São Paulo, Letras e Ciências Humanas
2015-12-01
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doaj-5bc8b6cd9fc04781a8698647cb3f45512020-11-25T03:13:20ZengUniversidade de São Paulo, Letras e Ciências HumanasEstudos Semióticos1980-40162015-12-0111210.11606/issn.1980-4016.esse.2015.111037Duas formas de representar o Feminino na literatura infantil: Narizinho, de Monteiro Lobato, e Dorothy, de L. Frank BaumAna Carolina Lazzari Chiovatto0Mestranda em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela Universidade de São Paulo. Graduada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Faculdade das Américas (2012). Tendo em vista que a obra de Monteiro Lobato (1882-1948) foi publicada pouco depois da de L. Frank Baum (1856-1919) – de forma que podemos considerar que tais obras tiveram influências similares de seu tempo, apesar de receberem também influências diversas por conta de seu espaço –, e que as obras de literatura infantil de ambos os autores possuem grande importância no Brasil desde então, seja pelos livros em si, adotados em escolas ou leituras paradidáticas, ou pelas inúmeras adaptações que cada um recebeu (este, para o cinema, principalmente, e para o teatro; aquele, para a televisão), e se utilizam do recurso dos mundos fantásticos na figurativização de seus textos, pretende-se com este trabalho traçar uma comparação entre as protagonistas Dorothy, de O Maravilhoso Mágico de Oz (1900), e Lúcia, de Reinações de Narizinho (1931), com o fim de analisar como se dá a representação do feminino, a partir desses atores, nas obras indicadas. A importância de tal análise reside no fato de as duas personagens possuírem diversos pontos em comum, como alguns dos temas que figurativizam na narrativa, mas há outras tantas diferenças entre elas, dadas no percurso utilizado, na forma da representação e no discurso a elas atribuído. http://www.revistas.usp.br/esse/article/view/111037semióticaliteratura infantilrepresentação do femininoMonteiro LobatoL. Frank Baum |
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Tendo em vista que a obra de Monteiro Lobato (1882-1948) foi publicada pouco depois da de L. Frank Baum (1856-1919) – de forma que podemos considerar que tais obras tiveram influências similares de seu tempo, apesar de receberem também influências diversas por conta de seu espaço –, e que as obras de literatura infantil de ambos os autores possuem grande importância no Brasil desde então, seja pelos livros em si, adotados em escolas ou leituras paradidáticas, ou pelas inúmeras adaptações que cada um recebeu (este, para o cinema, principalmente, e para o teatro; aquele, para a televisão), e se utilizam do recurso dos mundos fantásticos na figurativização de seus textos, pretende-se com este trabalho traçar uma comparação entre as protagonistas Dorothy, de O Maravilhoso Mágico de Oz (1900), e Lúcia, de Reinações de Narizinho (1931), com o fim de analisar como se dá a representação do feminino, a partir desses atores, nas obras indicadas. A importância de tal análise reside no fato de as duas personagens possuírem diversos pontos em comum, como alguns dos temas que figurativizam na narrativa, mas há outras tantas diferenças entre elas, dadas no percurso utilizado, na forma da representação e no discurso a elas atribuído.
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