Summary: | Resumo
Introdução e objetivos
O valor de fluxo de perfusão ideal a ser ofertado ao paciente pela circulação extracorpórea ainda é um tema de discussão entre os perfusionistas. Ademais, o uso de drogas vasoconstritoras ou vasodilatadoras durante o procedimento também constitui um tema discutível. Visto isso, o objetivo desse trabalho foi comparar dois modos distintos de condução da circulação extracorpórea quanto ao impacto clínico, a parâmetros laboratoriais e à qualidade da perfusão realizada.
Métodos
A amostra foi constituída de 70 pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca com uso de circulação extracorpórea pela mesma equipe, no Hospital de Clínicas da Unicamp (Campinas, São Paulo). Foram separados dois grupos: no grupo 1 as perfusões que utilizaram fluxo de 2,4 L/min/m2 e sem uso de vasodilatador; e no grupo 2 as perfusões com fluxo de 2,7 L/min/m2 e com uso de vasodilatador.
Resultados
Os grupos apresentaram fluxo médio significativamente diferente e diferença quanto ao uso de nitroprussiato de sódio e isoflurano. Não foi observada diferença significativa quanto ao lactato sérico máximo durante a perfusão e quanto à oferta de oxigênio mínima. O grupo 2 apresentou menor resistência vascular mínima e maior diurese durante a circulação extracorpórea e no pós-operatório imediato.
Conclusão
O estudo mostra os dois modos de condução da circulação extracorpórea são seguros, e o uso de fluxo mais elevado associado ao uso drogas com efeito vasodilatador não resulta em alteração na qualidade da perfusão.
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