Biopolítica, indústria farmacêutica e medicalização: construções de formas simbólicas sobre a influenza A (H1N1)

A presente pesquisa teve como objetivo analisar como a biopolítica perpassa os discursos midiáticos de um jornal de circulação na região central do estado do Rio Grande do Sul sobre Gripe A (H1N1), buscando tornar visível como as práticas institucionais e discursivas atravessam e constituem os sujei...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Guilherme Corrêa, Adriane Roso
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Fluminense 2012-08-01
Series:Fractal: Revista de Psicologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-02922012000200003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:A presente pesquisa teve como objetivo analisar como a biopolítica perpassa os discursos midiáticos de um jornal de circulação na região central do estado do Rio Grande do Sul sobre Gripe A (H1N1), buscando tornar visível como as práticas institucionais e discursivas atravessam e constituem os sujeitos. Neste estudo apresentamos a parte da pesquisa que se refere aos desdobramentos da biopolítica referentes à indústria farmacêutica e medicalização. Sob uma perspectiva cartográfica, foram analisadas um total de 291 reportagens veiculadas durante o mês de julho de 2009. Como resultado da pesquisa, pode-se observar a influência que as mídias de massa e as elites simbólicas exercem sobre os sujeitos devido às construções de material simbólico, que acabam por surtir efeito não só nos corpos dos sujeitos, mas nas dinâmicas das populações.
ISSN:1984-0292