Morts de Priam et d'Astyanax: deux scènes interdites dans les poèmes homériques (Réflexions sur la tradition épique homérique et la circulation des images en Grèce antique)

As imagens representando um jovem guerreiro que golpeia um ancião com o corpo de uma crianca constituem, na Grécia dos anos 570-460  a.C., um corpus coerente e rico, que permanece sem equivalente nas tradições textuais ou literárias. Se a autonomia das tradições iconográficas e textuais é um fato re...

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Bibliographic Details
Main Author: David Bouvier
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) 2001-12-01
Series:Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Subjects:
Online Access:https://revista.classica.org.br/classica/article/view/441
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spelling doaj-5acd23346ec94c4eb8a9d252d4c8a3342020-11-24T21:05:27ZengSociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos0103-43162176-64362001-12-011313/14375710.24277/classica.v13i13/14.441436Morts de Priam et d'Astyanax: deux scènes interdites dans les poèmes homériques (Réflexions sur la tradition épique homérique et la circulation des images en Grèce antique)David Bouvier0Université de LausanneAs imagens representando um jovem guerreiro que golpeia um ancião com o corpo de uma crianca constituem, na Grécia dos anos 570-460  a.C., um corpus coerente e rico, que permanece sem equivalente nas tradições textuais ou literárias. Se a autonomia das tradições iconográficas e textuais é um fato reconhecido, é preciso acentuar que existem sempre, entre os diversos sistemas simbólicos de uma mesma cultura, relações complexas de complementaridade, de compensação e de influência. Nas tradições poéticas e literárias, evidencia-se o fato de que a Ilíada exerceu uma influência essencial que tornava difícil a crítica a um jovem herói do qual se esperava que procedesse a imagem de Aquiles. Entretanto, enquanto os textos parecem visivelmente incomodados por denunciar, de forma por demais explicita, a violência de Neoptólemo, as imagens, que não têm necessidade de nomear, são mais livres para sugerir o que o texto repudia ou silencia. Quanto aos vasos que nomeiam figuras, a escrita está sempre em sentido oposto ao da sugestão da imagem, quando não a torna confusa.https://revista.classica.org.br/classica/article/view/441Ilíadaimagem e escritavasos áticosinscrições de nomes em vasosassassínio de um ancião.
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2176-6436
publishDate 2001-12-01
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