Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”
<div>Depois do golpe de Estado em Portugal, a 25 de Abril de 1974, começámos, nos países africanos ainda colónias de Portugal, a estudar os “nossos” escritores. Andava eu ainda no liceu e naquele tempo não me lembro de termos estudado autores brasileiros e muito menos africanos. Por isso, na a...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
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doaj-5a94c0273cc94c62a92baea95bd14d8e2021-03-02T09:33:50ZporPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisScripta1516-40392358-34282015-11-011937819610.5752/P.2358-3428.2015v19n37p816405Géneros narrativos nas literaturas africanas de língua portuguesa – entre a tradição africana e o “cânone ocidental”Inocência Mata0Universidade de Lisboa<div>Depois do golpe de Estado em Portugal, a 25 de Abril de 1974, começámos, nos países africanos ainda colónias de Portugal, a estudar os “nossos” escritores. Andava eu ainda no liceu e naquele tempo não me lembro de termos estudado autores brasileiros e muito menos africanos. Por isso, na altura, uma questão que me intrigou q uando tive contacto com os primeiros textos africanos, foi a palavra <em>estória</em> – em vez de <em>conto</em> – para referir narrativas curtas. Primeiro pensei tratar-se de mais um “africanismo” (explicação então em voga para qualquer “desvio”); depois, quando fui aprofundando o estudo das literaturas africanas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, como aluna do Professor Manuel Ferreira, esta questão nunca foi referida como “problema” e, por isso, a designação “naturalizou-se”… Até que me tornei estudiosa dessas literaturas, já então conhecedora da presença do termo na literatura brasileira.</div>http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10724 |
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