O Oeste da Bahia e o sudoeste goiano: transformações no bioma Cerrado

Desde que a ciência, a tecnologia e a informação passaram a se construir nas mais marcantes forças produtivas, o homem imprime intensa velocidade de renovação das forças produtivas, passando a ter grande poder de interferência da natureza. A produção agrícola, principalmente comercial, impulsionada...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Pablo Santana Santos, Crisliane Aparecida Pereira dos Santos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Grande Dourados 2016-04-01
Series:Entre-Lugar
Subjects:
Online Access:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/5159
Description
Summary:Desde que a ciência, a tecnologia e a informação passaram a se construir nas mais marcantes forças produtivas, o homem imprime intensa velocidade de renovação das forças produtivas, passando a ter grande poder de interferência da natureza. A produção agrícola, principalmente comercial, impulsionada pelo agronegócio, tem se estabelecido no Cerrado brasileiro de forma rápida e agressiva, podendo ser acompanhada pelas frentes de expansão, denominadas de fronteiras agrícolas. O Sudoeste goiano e o Oeste baiano são regiões de fronteira agrícolas fortemente pressionadas pelo setor produtivo voltado à produção de grãos, sendo o cultivo da soja a principal cultura em ordem econômica. O presente trabalho tem como principal objetivo traçar um paralelo da ocupação recente nestas duas regiões, utilizando como exemplo os municípios de Quirinópolis (GO) e Luís Eduardo Magalhães (BA). Os municípios de Luís Eduardo Magalhães (BA) e Quirinópolis (GO) apresentam algo em comum, que é comprovadamente a conversão de áreas naturais do bioma Cerrado pelo setor produtivo. Entretanto, essa ocupação ocorreu em períodos e dinâmicas distintas, principalmente quando esta análise traça um paralelo nos dias atuais.
ISSN:2177-7829