A classe trabalhadora vai à universidade: análise das implicações político-pedagógicas a partir dos dados do Departamento de Geografia – USP

Nas últimas décadas no Brasil, houve um aumento dos estudantes provenientes da classe trabalhadora nas universidades públicas e privadas. Este aumento é resultado da luta de diferentes organizações e de políticas públicas desenvolvidas pelo Estado brasileiro para ampliar o acesso à universidade púbi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Eduardo Donizeti Girotto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Grande Dourados 2017-09-01
Series:Revista da ANPEGE
Online Access:http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/6909
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spelling doaj-588c8568cf6f4560b5b8b7c1dd9bcf882020-11-24T22:54:28ZporUniversidade Federal da Grande DouradosRevista da ANPEGE1679-768X2017-09-01132020923510.5418/RA2017.1320.00103332A classe trabalhadora vai à universidade: análise das implicações político-pedagógicas a partir dos dados do Departamento de Geografia – USPEduardo Donizeti GirottoNas últimas décadas no Brasil, houve um aumento dos estudantes provenientes da classe trabalhadora nas universidades públicas e privadas. Este aumento é resultado da luta de diferentes organizações e de políticas públicas desenvolvidas pelo Estado brasileiro para ampliar o acesso à universidade púbica. Neste contexto, o presente trabalho busca, a partir da análise do perfl socioeconômico dos estudantes de graduação do Departamento de Geografa da USP, discutir as implicações político-pedagógicas da chegada da classe trabalhadora à universidade. Para tanto, retomamos os debates trazidos pela literatura científica sobre esta temática, buscando construir relações com o nosso objeto de investigação. Além disso, analisamos dados de questionário aplicado a 290 estudantes (em um total de 1127) regularmente matriculados no curso de graduação do DG-USP no primeiro semestre de 2016, levando em consideração tanto a condição socioeconômica dos estudantes, quando a percepção dos mesmos em relação as principais dificuldades encontradas no curso. A partir, é possível perceber que a chegada da classe trabalhadora à universidade pública provoca importantes processos de debates e embates na dinâmica político-pedagógica dos cursos que podem ser importantes momentos coletivos de reconstrução curricular e de práticas educativas.http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/anpege/article/view/6909
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