Summary: | No processo de desinstitucionalização, que garante o direito humano de sua permanência no ambiente de convívio comunitário, ressalta-se o conceito de Saúde Comunitária, esta enfatiza a potência da comunidade e dos indivíduos que nela convivem, e em sua sabedoria construída e acumulada com o tempo. O objetivo desse artigo é trazer reflexões sobre a relação entre arte e saúde comunitária no processo de desinstitucionalização estabelecido com a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Para este fim, as autoras realizam uma contextualização do processo da Reforma Psiquiátrica Brasileira e da utilização da arte no campo da saúde mental a partir de algumas publicações de referência no campo da saúde mental, saúde comunitária e arte, Neste sentido, os resultados e discussões referemse ao direcionamento da arte para a comunidade como agente e instrumento promotor de saúde. Por fim, deste trabalho conclui-se que o processo de desinstitucionalização enfatiza a atuação na atenção primária em saúde e avança nessa concepção com o entendimento da saúde comunitária, privilegiando a expansão do potencial humano e comunitário através das expressões da arte e da criatividade.
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