Como docentes da UFRN abordaram o tema deficiência em pesquisa e extensão dez anos antes das cotas?
Os resultados dos movimentos sociais para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade chegaram à educação superior. As instituições federais de ensino superior (IFES) passam por um grande marco com modificações na lei de cotas, que a partir da seleção anual de 2018 reserva vagas para as pesso...
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Universidade Federal de Santa Maria
2019-04-01
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Series: | Educação (UFSM) |
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doaj-57f5a6c21f794f9bad62948f43162fc52020-11-25T00:12:00ZspaUniversidade Federal de Santa MariaEducação (UFSM)0101-90311984-64442019-04-0144113510.5902/1984644432632Como docentes da UFRN abordaram o tema deficiência em pesquisa e extensão dez anos antes das cotas?Bruno Santana da Silva0 Adja Ferreira de Andrade1Universidade Federal do Rio Grande do NorteUniversidade Federal do Rio Grande do NorteOs resultados dos movimentos sociais para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade chegaram à educação superior. As instituições federais de ensino superior (IFES) passam por um grande marco com modificações na lei de cotas, que a partir da seleção anual de 2018 reserva vagas para as pessoas com deficiência. As barreiras atitudinais dos docentes são um dos principais desafios que estes discentes vão enfrentar nas IFES, pois trazem impactos pedagógicos e administrativos. A continuidade da inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior precisa buscar maneiras de eliminar as barreiras atitudinais dos docentes. Neste contexto, é relevante investigar experiências bem-sucedidas de IFES para orientar o enfrentamento destas barreiras. Este trabalho teve como objetivo compreender como a cultura de inclusão evoluiu na Universidade Federal do Rio Grande do Norte nos dez anos antes da lei de cotas (2008-2017), sob a perspectiva da participação docente em projetos de pesquisa e extensão relacionados com o tema deficiência. Foi realizado um estudo descritivo documental de todos projetos registrados no sistema computacional de gestão acadêmica da universidade. Colaboração entre docentes e interdisciplinaridade foram as principais características da evolução dos projetos de pesquisa e de extensão relacionados com o tema deficiência na universidade. Estas características parecem ter tido papel importante na eliminação de barreiras atitudinais e na disseminação da cultura de inclusão em pesquisa e extensão. Como consequência, quase todos os centros se envolveram com estes projetos, com uma grande variedade de temas e deficiências abordadas.https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/32632deficiênciabarreira atitudinalpesquisaextensão |
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Os resultados dos movimentos sociais para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade chegaram à educação superior. As instituições federais de ensino superior (IFES) passam por um grande marco com modificações na lei de cotas, que a partir da seleção anual de 2018 reserva vagas para as pessoas com deficiência. As barreiras atitudinais dos docentes são um dos principais desafios que estes discentes vão enfrentar nas IFES, pois trazem impactos pedagógicos e administrativos. A continuidade da inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior precisa buscar maneiras de eliminar as barreiras atitudinais dos docentes. Neste contexto, é relevante investigar experiências bem-sucedidas de IFES para orientar o enfrentamento destas barreiras. Este trabalho teve como objetivo compreender como a cultura de inclusão evoluiu na Universidade Federal do Rio Grande do Norte nos dez anos antes da lei de cotas (2008-2017), sob a perspectiva da participação docente em projetos de pesquisa e extensão relacionados com o tema deficiência. Foi realizado um estudo descritivo documental de todos projetos registrados no sistema computacional de gestão acadêmica da universidade. Colaboração entre docentes e interdisciplinaridade foram as principais características da evolução dos projetos de pesquisa e de extensão relacionados com o tema deficiência na universidade. Estas características parecem ter tido papel importante na eliminação de barreiras atitudinais e na disseminação da cultura de inclusão em pesquisa e extensão. Como consequência, quase todos os centros se envolveram com estes projetos, com uma grande variedade de temas e deficiências abordadas. |
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