Profanar a utopia: dos cenários sociais em lusco-fusco

O presente trabalho problematiza a noção clássica de utopia, perfurando-a com o conceito de profanação, tal qual proposto por Giorgio Agamben (2007). Trata-se de um ensaio teórico onde se busca restituir a utopia - sacralizada como projeto, meta a ser atingida - ao uso comum. O estudo proposto se de...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Laís Vargas Ramm, Édio Raniere
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2019-03-01
Series:Revista Polis e Psique
Online Access:https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/69433
Description
Summary:O presente trabalho problematiza a noção clássica de utopia, perfurando-a com o conceito de profanação, tal qual proposto por Giorgio Agamben (2007). Trata-se de um ensaio teórico onde se busca restituir a utopia - sacralizada como projeto, meta a ser atingida - ao uso comum. O estudo proposto se depara com algumas questões: haveria na utopia abrigo para um exercício ético capaz de potencializar processos de singularização? Tal experiência, uma vez disparada, colocaria em questão algumas das linhas de força que compõem os modos de subjetivação hegemônicos no contemporâneo?
ISSN:2238-152X
2238-152X