Summary: | Este trabalho visou analisar características de estudos científicos sobre o time-driven activity-based costing (TDABC) publicados em periódicos no período de 2004 ao primeiro semestre de 2015. Analisaram-se 51 artigos, por meio das seguintes técnicas: análise de conteúdo, estatística descritiva, teste do Qui-Quadrado e análise bibliométrica, com enfoque no índice de Lotka (Lei de Lotka). Constatou-se predomínio dos trabalhos empíricos sobre os teóricos e dos qualitativos em relação aos quantitativos e aos híbridos (quali-quanti). Constatou-se o uso de entrevistas (estruturadas e semiestruturadas) e de observações direta ou participante como as principais técnicas de coleta de dados. Verificou-se uma média de 2,5 de autores por artigo, sendo que 74% dos artigos foram escritos por três autores ou menos. A análise sinalizou uma grande concentração de trabalhos em alguns poucos autores e uma grande quantidade de one-timers. Em relação ao TDABC, o incremento na precisão do processo de apuração dos custos e a gestão da capacidade ociosa do processo produtivo foram os benefícios mais frequentemente destacados. Já as limitações mais reiteradas do referido método de custeio foram a necessidade de um sistema de informações estruturado, o custo de coleta de dados e os recursos consumidos que não possuem o tempo como variável de atribuição.
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