A FANTÁSTICA FÁBRICA FICCIONAL: A TELENOVELA ENQUANTO GÊNERO DE REPRESENTAÇÃO NACIONAL
Aclamada pela crítica como uma das invenções mais importantes do século XX, a televisão, implantada no Brasil em 1950 por Francisco de Assis Chateaubriand, redimensionou a promoção de entretenimento para a sociedade. Roger Silverstone (2002) postula que a sociedade experimentou um estágio de extrema...
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Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
2015-09-01
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doaj-56f1c17fa03947d2a0ecaef46a50f93e2020-11-24T23:16:29ZporUniversidade Federal do Amapá (UNIFAP)Letras Escreve2238-80602015-09-0151160170725A FANTÁSTICA FÁBRICA FICCIONAL: A TELENOVELA ENQUANTO GÊNERO DE REPRESENTAÇÃO NACIONALRondinele Aparecido Ribeiro0uniespAclamada pela crítica como uma das invenções mais importantes do século XX, a televisão, implantada no Brasil em 1950 por Francisco de Assis Chateaubriand, redimensionou a promoção de entretenimento para a sociedade. Roger Silverstone (2002) postula que a sociedade experimentou um estágio de extrema dependência de mídias para fins de entretenimento e informação. Pode-se afirmar que seu produto mais promissor, a telenovela, cumpre uma função primordial nesse processo. De início, tal produto ficcional foi fruto de sérias críticas que lhe creditaram uma função alienadora, no entanto, nos últimos 40 anos, o gênero ganhou reconhecimento como produto artístico e cultural, tornando-se uma narrativa acerca do país. Nesse contexto, faz-se necessário tecer considerações acerca da telenovela enquanto texto midiático que participa do processo de formação de identidades. Assim, o presente artigo contempla a obra audiovisual como um objeto privilegiado acerca da cultura e da sociedade contemporânea brasileira e pretende mostrar como a telenovela enquanto gênero de transmissão cultural abandou seus traços melodramáticos para se constituir num produto privilegiado da cultura midiática no Brasil. Palavras-chave: Telenovela. Identidade. Ficcionalidade. Representatividade.https://periodicos.unifap.br/index.php/letras/article/view/1301 |
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Aclamada pela crítica como uma das invenções mais importantes do século XX, a televisão, implantada no Brasil em 1950 por Francisco de Assis Chateaubriand, redimensionou a promoção de entretenimento para a sociedade. Roger Silverstone (2002) postula que a sociedade experimentou um estágio de extrema dependência de mídias para fins de entretenimento e informação. Pode-se afirmar que seu produto mais promissor, a telenovela, cumpre uma função primordial nesse processo. De início, tal produto ficcional foi fruto de sérias críticas que lhe creditaram uma função alienadora, no entanto, nos últimos 40 anos, o gênero ganhou reconhecimento como produto artístico e cultural, tornando-se uma narrativa acerca do país. Nesse contexto, faz-se necessário tecer considerações acerca da telenovela enquanto texto midiático que participa do processo de formação de identidades. Assim, o presente artigo contempla a obra audiovisual como um objeto privilegiado acerca da cultura e da sociedade contemporânea brasileira e pretende mostrar como a telenovela enquanto gênero de transmissão cultural abandou seus traços melodramáticos para se constituir num produto privilegiado da cultura midiática no Brasil.
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