Preceptoria na Residência de Medicina de Família e Comunidade da Universidade de São Paulo: políticas e experiências

Introdução: A atividade de preceptoria dentro da formação médica tem sido globalmente estabelecida como modelo para o processo docente na área e existem diversas formas e experiências de organização. O Programa de Residência Médica (PRM) em Medicina de Família e Comunidade (MFC) da Faculdade de Medi...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Paiva Garcia, Luiza Magalhães Cadioli, Ademir Lopes Júnior, Gustavo Gusso, José Benedito Ramos Valladão Júnior
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 2018-03-01
Series:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
Subjects:
Online Access:https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1610
Description
Summary:Introdução: A atividade de preceptoria dentro da formação médica tem sido globalmente estabelecida como modelo para o processo docente na área e existem diversas formas e experiências de organização. O Programa de Residência Médica (PRM) em Medicina de Família e Comunidade (MFC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) apresenta um modelo de preceptoria incomum, composto por preceptores do programa de residência médica e por preceptores dos residentes (tutores), cada um com especificidades próprias e complementares. Objetivo: Nosso objetivo neste relato de experiência foi compartilhar as políticas institucionais e experiências de preceptoria em nosso programa de residência médica, bem como apontar as múltiplas adversidades existentes e possíveis formas de enfrentamento. Resultados: Atingir o nível de excelência no desenvolvimento das competências necessárias para a formação do especialista em MFC, em situações adversas de valorização da especialidade e do corpo docente, é uma tarefa árdua. Neste difícil desafio de conduzir o PRM e garantir o desenvolvimento das competências almejadas com qualidade, o papel do preceptor do programa de residência médica e do preceptor do residente (tutor) são fundamentais. Conclusão: Frente aos desafios apontados, observa-se grande desgaste dos tutores, que voluntariamente desempenham as atividades de ensino mesmo atuando em sobrecarga assistencial. A falta de reconhecimento, escasso apoio institucional e da gestão administrativa são fatores que oferecem obstáculos ao melhor desenvolvimento e ampliação do programa de residência.
ISSN:1809-5909
2179-7994