Summary: | Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), perpetua uma idéia de educação compensatória. Deve-se deixar de restringir a EJA à compensação da Educação Básica, para responder às múltiplas necessidades formativas que os indivíduos têm no presente e terão no futuro. É necessária uma Política Curricular que reconheça em seus educandos as especificidades, demandas, expectativas, vivências, anseios e a diversidade cultural que abriga a modalidade. Os sujeitos da prática devem ser compreendidos como sujeitos sociais, ativos e autônomos. O presente trabalho discute a política curricular, focando os fins, interesses e prioridades que orientam a atuação do Estado e as interações construídas, ou não, com a sociedade, no processo de constituição dos Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAs), decreto 1.123 de 28/01/2008. Discute também a oferta das formas diferenciadas de atendimento que compreendam a educação formal e informal integrada ao mundo do trabalho e ao longo da vida. A política curricular, em seu contexto de produção de texto nos chama a superar o entendimento formalista e cientificista do currículo.
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