Mal-estar na psicologia: a insurreição da subjetividade
Os autores discorrem sobre o tema da subjetividade, problematizando as concepções hegemônicas no campo da Psicologia que destacam o sujeito enquanto uma experiência individualizada, universal, estrutural e racional. Destacam como esse ideário marcou a Psicologia Social americana e apontam as revisõe...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Universidade de Fortaleza
2002-06-01
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Series: | Revista Subjetividades |
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doaj-55f30efb838e45ee853fedfdef42aa602020-11-25T02:25:18ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772002-06-01229261364Mal-estar na psicologia: a insurreição da subjetividadeJáder F. LeiteMagda DimensteinOs autores discorrem sobre o tema da subjetividade, problematizando as concepções hegemônicas no campo da Psicologia que destacam o sujeito enquanto uma experiência individualizada, universal, estrutural e racional. Destacam como esse ideário marcou a Psicologia Social americana e apontam as revisões epistemológicas efetuadas nesta disciplina, tanto na Europa quanto no Brasil, que permitiram uma concepção de subjetividade mais articulada com os processos sociais. É no entanto, a partir de autores do pensamento filosófico contemporâneo como Foucault, Deleuze e Guattari que a subjetividade é destacada enquanto categoria processual, inscrita no plano de sua produção em função dos agenciamentos de instâncias de subjetivação dispostas no registro do social. Tal perspectiva leva a um rompimento com as posturas naturalizantes e individualizantes de abordagem da subjetividade. Concluem destacando a inseparabilidade entre os processos subjetivos e o campo social e enfatizam que o trabalho com a categoria da subjetividade permite acessar as formas pelas quais os humanos se relacionam com os regimes de verdades de sua época e como podem não só reproduzir tais regimes, mas reconstruí-los. Palavras-chave: subjetividade - processos de subjetivação – indivíduo - psicologia – agenciamentohttps://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/1150 |
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Os autores discorrem sobre o tema da subjetividade, problematizando as concepções hegemônicas no campo da Psicologia que destacam o sujeito enquanto uma experiência individualizada, universal, estrutural e racional. Destacam como esse ideário marcou a Psicologia Social americana e apontam as revisões epistemológicas efetuadas nesta disciplina, tanto na Europa quanto no Brasil, que permitiram uma concepção de subjetividade mais articulada com os processos sociais. É no entanto, a partir de autores do pensamento filosófico contemporâneo como Foucault, Deleuze e Guattari que a subjetividade é destacada enquanto categoria processual, inscrita no plano de sua produção em função dos agenciamentos de instâncias de subjetivação dispostas no registro do social. Tal perspectiva leva a um rompimento com as posturas naturalizantes e individualizantes de abordagem da subjetividade. Concluem destacando a inseparabilidade entre os processos subjetivos e o campo social e enfatizam que o trabalho com a categoria da subjetividade permite acessar as formas pelas quais os humanos se relacionam com os regimes de verdades de sua época e como podem não só reproduzir tais regimes, mas reconstruí-los. Palavras-chave: subjetividade - processos de subjetivação – indivíduo - psicologia – agenciamento |
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