Avaliação da cirurgia de avanço mandibular por meio da superposição de modelos tomográficos tridimensionais Assessment of mandibular advancement surgery with 3D CBCT models superimposition
OBJETIVO: avaliar mudanças nas posições de côndilos, ramos e mento após a cirurgia de avanço mandibular. METODOLOGIA: foram realizadas tomografias de feixe cônico antes da cirurgia (T1), uma semana (T2) e seis semanas após a cirurgia (T3) em 20 pacientes retrognatas com padrão normal ou horizontal....
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Dental Press Editora
2010-02-01
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Series: | Dental Press Journal of Orthodontics |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512010000100005 |
Summary: | OBJETIVO: avaliar mudanças nas posições de côndilos, ramos e mento após a cirurgia de avanço mandibular. METODOLOGIA: foram realizadas tomografias de feixe cônico antes da cirurgia (T1), uma semana (T2) e seis semanas após a cirurgia (T3) em 20 pacientes retrognatas com padrão normal ou horizontal. Modelos 3D computadorizados foram construídos e superpostos através de um método automático utilizando a base do crânio de T1 como referência. Regiões anatômicas de interesse foram selecionadas e analisadas separadamente. Distâncias entre as superfícies anatômicas foram computadas entre T1-T2, T2-T3 e T1-T3. Direções de deslocamento foram visualizadas com métodos de mapas coloridos e semitransparências. RESULTADOS: um deslocamento anteroinferior do mento foi observado em todos os casos entre T1-T2 (>4mm em 87,5%); entre T2-T3, observou-se um movimento anterossuperior em 69% dos pacientes, e com algum componente posterior em 25% (<3mm). Entre T1-T3, observou-se um deslocamento anteroinferior em 87,5% dos casos, e somente anterior em 12,5% (>4mm em 80%). Considerando-se todas as direções de deslocamento, os côndilos apresentaram um movimento menor que 2mm em 77,5% (T1-T2) e 90% (T2-T3 e T1-T3) dos casos, enquanto os ramos deslocaram-se menos de 3mm em 72,5% (T1-T2) e menos de 2mm em 87,5% (T2-T3) e 82% (T1-T3) dos casos. CONCLUSÃO: importantes deslocamentos foram observados nos ramos e côndilos após a cirurgia, mas mudanças após a remoção do splint sugerem uma resposta adaptativa tendendo às posições pré-cirúrgicas. As mudanças no mento após seis semanas sugeriram adaptações aceitáveis na maioria dos casos, mas com considerável variabilidade individual.<br>OBJECTIVES: To assess surgery and short-term post-surgery changes in the position of the condyles, rami and chin after mandibular advancement. METHODS: Pre-surgery (T1), 1 week post-surgery (T2), and 6 week post-surgery (T3) CBCT scans were acquired for 20 retrognathic patients with short or normal face height. 3D-models were built and superimposed through a fully automated voxel-wise method using the cranial base of the pre-surgery scan as reference. Anatomic regions of interest were selected and analyzed separately. Within-subject surface distances between T1-T2, T2-T3, and T1-T3 were computed. Color-coded maps and semi-transparent display of overlaid structures allowed the evaluation of displacement directions. RESULTS: After an anteroinferior chin displacement with surgery in all the cases (>4mm in 87.5%), 25% of the patients showed some kind of posterior movement (< 3mm), and 69% showed an anterosuperior movement after splint removal. Comparing T1-T3, an anteroinferior (87.5% of the cases) or only inferior (12.5%) displacement was observed (>4mm in 80%). Considering all directions of displacement, the surface distance differences for the condyles and rami were small: 77.5% of the condyles moved <2mm with surgery (T1-T2), and 90% moved <2mm in the short-term (T2-T3) and in the total evaluation (T1-T3), while the rami showed a <3mm change with surgery in 72.5% of the cases, and a <2mm change in 87.5% (T2-T3) and in 82% (T1-T3). CONCLUSION: Expected displacements with surgery were observed and post-surgery changes suggested a short-term adaptive response toward recovery of condyle and ramus displacements. The changes on the chin following splint removal suggested an acceptable adaptation, but with considerable individual variability. |
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ISSN: | 2176-9451 2177-6709 |