EXEMPLOS DE RECONSTITUIÇÕES DA VEGETAÇÃO E INFERÊNCIAS DE PALEOCLIMAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES FITÓLITOS E ISÓTOPOS DE CARBONO

<p>A compreensão de grande parte das formações vegetais primárias do Brasil necessita muitas vezes de estudos paleoambientais. Este trabalho apresenta dois estudos realizados em áreas do Estado do Rio de Janeiro, onde foram feitas reconstituições da vegetação e inferência de paleoclimas utiliz...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Heloisa Helena Gomes Coe, Jenifer Garcia Gomes, Karina Ferreira Chueng
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2013-08-01
Series:Revista Tamoios
Online Access:http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/5363
Description
Summary:<p>A compreensão de grande parte das formações vegetais primárias do Brasil necessita muitas vezes de estudos paleoambientais. Este trabalho apresenta dois estudos realizados em áreas do Estado do Rio de Janeiro, onde foram feitas reconstituições da vegetação e inferência de paleoclimas utilizando como indicadores os fitólitos e os isótopos de Carbono. Fitólitos são partículas de sílica que se formam como resultado da absorção pelas raízes das plantas de ácido silícico da solução do solo, precipitando-se depois, principalmente pela transpiração do vegetal, no interior ou entre as células vegetais. São importantes microfósseis, apresentando configurações típicas da vegetação de origem, pois a forma do fitólito recorda como um “molde” a célula vegetal em que foi formado. Os isótopos estáveis de Carbono são utilizados em estudos ambientais já que a composição isotópica varia de forma previsível conforme o elemento se move através dos diversos compartimentos de um ecossistema. Nas plantas, há um fracionamento constante dos isótopos do carbono para cada ciclo fotossintético. A razão entre os esses isótopos pode indicar que tipo de vegetal deu origem ao material estudado, complementando de maneira eficaz os resultados das análises fitolíticas.</p>
ISSN:1676-1995
1980-4490