Formar e questionar? Os cursos de especialização em patrimônio cultural na década de 1970

Este artigo tem por objetivo discutir os cursos de pós-graduação em patrimônio realizados na década de 1970, como resultado de políticas educacionais e culturais do Ministério da Educação e Cultura e do Ministério do Planejamento. Em 1974, 1976 e 1978 realizaram-se três cursos, em São Paulo, Pernam...

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Bibliographic Details
Main Author: Flávia Brito do Nascimento
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo, Museu Paulista 2016-04-01
Series:Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material
Online Access:http://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/119846
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spelling doaj-557f7d5ddb7740778bee8de2ad68714b2020-11-25T03:58:24ZengUniversidade de São Paulo, Museu PaulistaAnais do Museu Paulista: História e Cultura Material0101-47141982-02672016-04-01241Formar e questionar? Os cursos de especialização em patrimônio cultural na década de 1970Flávia Brito do Nascimento0Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto Este artigo tem por objetivo discutir os cursos de pós-graduação em patrimônio realizados na década de 1970, como resultado de políticas educacionais e culturais do Ministério da Educação e Cultura e do Ministério do Planejamento. Em 1974, 1976 e 1978 realizaram-se três cursos, em São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais, respectivamente, estruturados como demanda do Ministério da Educação e Cultura e do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos Encontros de Governadores de 1970 e 1971. A partir do Programa de Cidades Históricas (PCH), a demanda por profissionais especializados aumentou e o fomento aos cursos tornou-se responsabilidade do Iphan, em conjunto com universidades federais. Organizaram-se os Cursos de Restauração e Conservação de Monumentos e Conjuntos Históricos, os quais foram um importante fórum de debates sobre a prática e a teoria da preservação na década de 1970. Congregando professores e alunos com vivências e práticas diversas, eram ponto de encontro dos especialistas que tiveram nos cursos (aulas expositivas e práticas, viagens e bancas de defesa dos trabalhos finais) espaço para diálogo sobre as muitas práticas de preservação daqueles anos. Por meio de depoimentos orais, fontes primárias (documentos escritos) e bibliografia pertinente, acompanharemos as suas motivações, estruturas, agentes sociais, programas de aulas e debates. http://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/119846
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