Análise espaço-temporal das características do mangue urbano no estuário do Pina (Pernambuco)
A modificação do manguezal preservado para área degradada se reflete na alteração dos diversos processos na interface atmosfera-vegetação, e consequentemente, no microclima da floresta de mangue, afetando processos ecológicos como a regeneração e o crescimento das plantas. O manguezal do Pina, Recif...
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Reativar Ambiental
2018-06-01
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doaj-55776f377ffc44168a95dadce6abc4982021-09-02T05:48:39ZporReativar AmbientalRevista Brasileira de Meio Ambiente2595-44312018-06-01117Análise espaço-temporal das características do mangue urbano no estuário do Pina (Pernambuco)Elisabeth Regina Alves Cavalcanti Silva0Daniella Roberta Silva de AssisJadson Freire SilvaJosé Gustavo da Silva MeloJosiclêda Domiciano GalvíncioDoutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA/UFPE. Universidade Federal de PernambucoA modificação do manguezal preservado para área degradada se reflete na alteração dos diversos processos na interface atmosfera-vegetação, e consequentemente, no microclima da floresta de mangue, afetando processos ecológicos como a regeneração e o crescimento das plantas. O manguezal do Pina, Recife-PE reflete o nível de antropização ao qual está submetido um dos ecossistemas mais impactados pelo aumento da urbanização. Este trabalho buscou avaliar espaço-temporalmente os impactos ambientais do mangue no estuário do Pina- PE. Foi utilizado na avaliação o índice de área foliar (IAF) para estimativa da quantidade de biomassa na área. Os resultados demonstraram que ao longo dos anos o manguezal do Pina vem passando por um processo de recuperação, em parte pela própria resiliência característica desse ecossistema e, em parte, pela maior proteção dessas áreas nos últimos anos, tendo em vista a legislação ambiental vigente que caracteriza as áreas de manguezal como área de preservação permanente. Ficou evidenciada a necessidade de limitação das formas de exploração desse ecossistema, pois a conversão de florestas de mangues em áreas degradadas expõe o estuário do Pina à intensificação dos processos erosivos no rio e a maior susceptibilidade à eutrofização.https://revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/7legislação ambientalíndices de vegetação, áreas degradadas |
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A modificação do manguezal preservado para área degradada se reflete na alteração dos diversos processos na interface atmosfera-vegetação, e consequentemente, no microclima da floresta de mangue, afetando processos ecológicos como a regeneração e o crescimento das plantas. O manguezal do Pina, Recife-PE reflete o nível de antropização ao qual está submetido um dos ecossistemas mais impactados pelo aumento da urbanização. Este trabalho buscou avaliar espaço-temporalmente os impactos ambientais do mangue no estuário do Pina- PE. Foi utilizado na avaliação o índice de área foliar (IAF) para estimativa da quantidade de biomassa na área. Os resultados demonstraram que ao longo dos anos o manguezal do Pina vem passando por um processo de recuperação, em parte pela própria resiliência característica desse ecossistema e, em parte, pela maior proteção dessas áreas nos últimos anos, tendo em vista a legislação ambiental vigente que caracteriza as áreas de manguezal como área de preservação permanente. Ficou evidenciada a necessidade de limitação das formas de exploração desse ecossistema, pois a conversão de florestas de mangues em áreas degradadas expõe o estuário do Pina à intensificação dos processos erosivos no rio e a maior susceptibilidade à eutrofização. |
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