Summary: | Este artigo apresenta uma revisão narrativa da literatura sobre as relações entre depressão e fragilidade em idosos. Foram selecionados 28 artigos derivados da consulta às bases de dados LILACS, MEDLINE/PubMed e SciELO, publicados na última década (2008-2018). A análise da literatura evidenciou o predomínio de medidas de rastreio para depressão e do modelo conceitual do fenótipo de fragilidade. Observou-se a variação das associações entre as condições na presença de variáveis relativas: ao sexo, à funcionalidade física, cognitiva e aos aspectos socioemocionais, marcadores biológicos, uso de antidepressivos e risco de mortalidade. Os achados corroboram o impacto combinado das duas síndromes, que refletem maiores prejuízos para a saúde, maior vulnerabilidade e um perfil de alto risco. Embora consideradas síndromes distintas, estão fortemente associadas. Ressalta-se a escassez de dados nacionais que retratem o efeito combinado dos fenômenos na população idosa brasileira.
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