Resistência e coexistência: da produção de mercadorias à valorização da vida
Resumo O objetivo central deste ensaio foi discutir a diferença entre uma sociedade pautada na produção de mercadorias, que nega a fruição do ócio a favor do capital, e sociedades indígenas ameríndias, que valorizam a vida humana e dos demais seres. As raízes históricas do capitalismo foram base...
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Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana
2021-04-01
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doaj-54e16fc0e6ef477b82387d1c612330202021-05-08T11:40:41ZporSociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade HumanaMotricidades2594-64632021-04-015110.29181/2594-6463-2021-v5-n1-p55-64Resistência e coexistência: da produção de mercadorias à valorização da vidaAndréia Cordeiro Mecca0Miriã Martins de Brito1Universidade Federal de São Carlos - UFSCarUniversidade Federal de São Carlos - UFSCar Resumo O objetivo central deste ensaio foi discutir a diferença entre uma sociedade pautada na produção de mercadorias, que nega a fruição do ócio a favor do capital, e sociedades indígenas ameríndias, que valorizam a vida humana e dos demais seres. As raízes históricas do capitalismo foram base para reflexão de como a exploração do trabalho humano tornou-se o centro da busca por acumulação de riquezas. Depois abordamos visões de sociedades indígenas ameríndias que, desde uma filosofia ancestral em sintonia com a existência e a coexistência, respeitam a outrem e a Terra. Consideramos, com base na literatura escrita por indígenas, bem como de autores/as alinhados/as a referenciais suleados, a possibilidade de outro mundo possível, especialmente observando a filosofia do Bem-Viver, que aponta para a construção coletiva e harmônica de novas formas de viver, que valorizam e respeitam a diversidade, a natureza, a vida na Terra e da Terra. Palavras-chave: Bem-Viver. Ócio. Trabalho. Resistance and coexistence: from the production of goods to the revolution of life Abstract The purpose of this essay was to discuss the difference between a society based on the production of goods, which denies the enjoyment of leisure in favor of capital, and Amerindian indigenous societies, which value human life and that of other beings. The history of capitalism is the basis for reflecting on how the exploitation of human labor results in the accumulation of wealth. Then, we approach visions of indigenous Amerindian societies whose existence and coexistence respect each other and the Earth. We consider, based on the literature written by indigenous people, as well as authors aligned with southern references, another possible world, especially observing the philosophy of Good-Living and new ways of living, which value and respect diversity, nature, life on Earth and Earth. Keywords: Good-Living. Idleness. Job. Resistencia y coexistencia: desde la producción de mercaderías hasta la valoración de la vida Resumen El objetivo principal de este ensayo fue discutir la diferencia entre una sociedad basada en la producción de mercaderías, que niega el disfrute del ocio a favor del capital, y las sociedades indígenas amerindias, que valoran la vida humana y la de otros seres. Las raíces históricas del capitalismo fueron la base para reflexionar sobre cómo la explotación del trabajo humano se convirtió en el centro de la búsqueda de la acumulación de riquezas. Después nos acercamos a visiones de sociedades indígenas amerindias que, desde una filosofía ancestral en sintonía con la existencia y la coexistencia, respetan a otren y a la Tierra. Consideramos, a partir de la literatura escrita por indígenas, así como de autores/as alineados con referenciales sureñados, la posibilidad de otro mundo posible, especialmente observando la filosofía del Buen-Vivir, que apunta a la construcción colectiva y armónica de nuevas formas de vivir, que valoran y respetan la diversidad, la naturaleza, la vida en la Tierra y en la Tierra. Palabras clave: Buen-Vivir. Ocio. Trabajo. http://motricidades.org/journal/index.php/journal/article/view/121Bem-ViverÓcioTrabalho |
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Resumo
O objetivo central deste ensaio foi discutir a diferença entre uma sociedade pautada na produção de mercadorias, que nega a fruição do ócio a favor do capital, e sociedades indígenas ameríndias, que valorizam a vida humana e dos demais seres. As raízes históricas do capitalismo foram base para reflexão de como a exploração do trabalho humano tornou-se o centro da busca por acumulação de riquezas. Depois abordamos visões de sociedades indígenas ameríndias que, desde uma filosofia ancestral em sintonia com a existência e a coexistência, respeitam a outrem e a Terra. Consideramos, com base na literatura escrita por indígenas, bem como de autores/as alinhados/as a referenciais suleados, a possibilidade de outro mundo possível, especialmente observando a filosofia do Bem-Viver, que aponta para a construção coletiva e harmônica de novas formas de viver, que valorizam e respeitam a diversidade, a natureza, a vida na Terra e da Terra.
Palavras-chave: Bem-Viver. Ócio. Trabalho.
Resistance and coexistence: from the production of goods to the revolution of life
Abstract
The purpose of this essay was to discuss the difference between a society based on the production of goods, which denies the enjoyment of leisure in favor of capital, and Amerindian indigenous societies, which value human life and that of other beings. The history of capitalism is the basis for reflecting on how the exploitation of human labor results in the accumulation of wealth. Then, we approach visions of indigenous Amerindian societies whose existence and coexistence respect each other and the Earth. We consider, based on the literature written by indigenous people, as well as authors aligned with southern references, another possible world, especially observing the philosophy of Good-Living and new ways of living, which value and respect diversity, nature, life on Earth and Earth.
Keywords: Good-Living. Idleness. Job.
Resistencia y coexistencia: desde la producción de mercaderías hasta la valoración de la vida
Resumen
El objetivo principal de este ensayo fue discutir la diferencia entre una sociedad basada en la producción de mercaderías, que niega el disfrute del ocio a favor del capital, y las sociedades indígenas amerindias, que valoran la vida humana y la de otros seres. Las raíces históricas del capitalismo fueron la base para reflexionar sobre cómo la explotación del trabajo humano se convirtió en el centro de la búsqueda de la acumulación de riquezas. Después nos acercamos a visiones de sociedades indígenas amerindias que, desde una filosofía ancestral en sintonía con la existencia y la coexistencia, respetan a otren y a la Tierra. Consideramos, a partir de la literatura escrita por indígenas, así como de autores/as alineados con referenciales sureñados, la posibilidad de otro mundo posible, especialmente observando la filosofía del Buen-Vivir, que apunta a la construcción colectiva y armónica de nuevas formas de vivir, que valoran y respetan la diversidad, la naturaleza, la vida en la Tierra y en la Tierra.
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