Análise de Atividades Gráficas para Crianças com Síndrome de Down

RESUMO a educação inclusiva no Brasil é um direito da pessoa com deficiência e inclui o uso de recursos de Tecnologia Assistiva visando ampliar as habilidades funcionais dos estudantes, promover autonomia e participação. Dentre as áreas da Tecnologia Assistiva está o desenvolvimento de material escr...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Agnes Lara Eringer BORGES, Miryam Bonadiu PELOSI, Janaína Santos NASCIMENTO, Juliana Valéria de MELO
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
Series:Revista Brasileira de Educação Especial
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382017000400577&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO a educação inclusiva no Brasil é um direito da pessoa com deficiência e inclui o uso de recursos de Tecnologia Assistiva visando ampliar as habilidades funcionais dos estudantes, promover autonomia e participação. Dentre as áreas da Tecnologia Assistiva está o desenvolvimento de material escrito acessível, que tem papel fundamental na redução de barreiras à aprendizagem de pessoas com deficiência. Considerando a importância do tema, o objetivo deste estudo foi analisar a acessibilidade das atividades gráficas aplicadas às crianças com síndrome de Down nos atendimentos terapêuticos ocupacionais, que ocorreram em uma Brinquedoteca Terapêutica, no período de um semestre. Para isso, foi realizada pesquisa aplicada, descritiva, com abordagem quantitativa, em que foram avaliadas 278 atividades utilizadas com 24 sujeitos, com idades entre 2 e 13 anos, a partir da criação de um protocolo. Os dados quantitativos foram verificados pelo software Statistical Package for The Social Sciences - SPSS, versão 19.0. Os resultados mostraram que os materiais gráficos estavam de acordo com as orientações da literatura no que se refere à apresentação visual, à organização do conteúdo, ao nível de leitura e ao uso de elementos para transmitir informações, mas os textos escritos com o apoio de símbolos precisavam ser aprimorados, assim como a inclusão de elementos para direcionar o local da resposta e palavras-chave em destaque no enunciado. Concluiu-se que os materiais gráficos desenvolvidos pelos terapeutas ocupacionais estavam acessíveis para a população estudada, porém não foi possível verificar outros elementos referentes à aplicação da atividade que pudessem influenciar na acessibilidade.
ISSN:1980-5470