Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres?
O aborto é grave problema de saúde no Brasil e suas complicações podem ser evitadas por atenção adequada e oportuna. O artigo avalia a qualidade da atenção às mulheres admitidas por aborto em hospitais do Sistema Único de Saúde, em Salvador, Recife e São Luís, tendo como referência as normas do Mini...
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Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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doaj-5441b4937b29405fafde153d9018e3cb2020-11-24T23:29:20ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaCiência & Saúde Coletiva1678-456117717651776S1413-81232012000700015Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres?Estela M. L. Aquino0Greice Menezes1Thália Velho Barreto-de-Araújo2Maria Teresa Alves3Sandra Valongueiro Alves4Maria da Conceição Chagas de Almeida5Eleonora Schiavo6Luci Praciano Lima7Carlos Augusto Santos de Menezes8Lilian Fátima Barbosa Marinho9Liberata Campos Coimbra10Oona Campbell11Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal de PernambucoFundação Oswaldo CruzUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal da BahiaUniversidade do Estado da BahiaUniversidade Federal do MaranhãoLondon School of Hygiene and Tropical MedicineO aborto é grave problema de saúde no Brasil e suas complicações podem ser evitadas por atenção adequada e oportuna. O artigo avalia a qualidade da atenção às mulheres admitidas por aborto em hospitais do Sistema Único de Saúde, em Salvador, Recife e São Luís, tendo como referência as normas do Ministério da Saúde e o grau de satisfação das usuárias. Trata-se de inquérito com 2.804 usuárias, internadas por complicações do aborto em 19 hospitais, de agosto a dezembro de 2010. Considerou-se 4 dimensões - acolhimento e orientação, insumos/ambiente físico, qualidade técnica e continuidade do cuidado - desdobradas em critérios e indicadores. A adequação às normas foi maior quanto aos critérios de acolhimento e orientação. O apoio social e o direito à informação alcançaram valores baixos nas três cidades. A qualidade técnica do cuidado foi mal avaliada. Em insumos e ambiente físico, a limpeza foi o critério menos adequado. A situação é mais crítica na continuidade do cuidado nas 3 cidades, pela falta de consulta agendada de revisão, de informações sobre cuidados após alta hospitalar, risco de gravidez e planejamento familiar. A atenção ao aborto nessas cidades encontra-se distante do que propõem as normas brasileiras e os organismos internacionais.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000700015&lng=en&tlng=enAborto induzidoAvaliação da qualidade da atenção à saúdeDireitos reprodutivosSatisfação de pacientes |
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Estela M. L. Aquino Greice Menezes Thália Velho Barreto-de-Araújo Maria Teresa Alves Sandra Valongueiro Alves Maria da Conceição Chagas de Almeida Eleonora Schiavo Luci Praciano Lima Carlos Augusto Santos de Menezes Lilian Fátima Barbosa Marinho Liberata Campos Coimbra Oona Campbell Qualidade da atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde do Nordeste brasileiro: o que dizem as mulheres? Ciência & Saúde Coletiva Aborto induzido Avaliação da qualidade da atenção à saúde Direitos reprodutivos Satisfação de pacientes |
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O aborto é grave problema de saúde no Brasil e suas complicações podem ser evitadas por atenção adequada e oportuna. O artigo avalia a qualidade da atenção às mulheres admitidas por aborto em hospitais do Sistema Único de Saúde, em Salvador, Recife e São Luís, tendo como referência as normas do Ministério da Saúde e o grau de satisfação das usuárias. Trata-se de inquérito com 2.804 usuárias, internadas por complicações do aborto em 19 hospitais, de agosto a dezembro de 2010. Considerou-se 4 dimensões - acolhimento e orientação, insumos/ambiente físico, qualidade técnica e continuidade do cuidado - desdobradas em critérios e indicadores. A adequação às normas foi maior quanto aos critérios de acolhimento e orientação. O apoio social e o direito à informação alcançaram valores baixos nas três cidades. A qualidade técnica do cuidado foi mal avaliada. Em insumos e ambiente físico, a limpeza foi o critério menos adequado. A situação é mais crítica na continuidade do cuidado nas 3 cidades, pela falta de consulta agendada de revisão, de informações sobre cuidados após alta hospitalar, risco de gravidez e planejamento familiar. A atenção ao aborto nessas cidades encontra-se distante do que propõem as normas brasileiras e os organismos internacionais. |
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