Vigilância da Gravidez na Área de Influência do Hospital de Reynaldo dos Santos
Efectuou-se um estudo prospectivo com base nos dados de um inquérito realizado a 350 puérperas internadas no Hospital de Reynaldo dos Santos entre Agosto e Dezembro de 1993. O objectivo foi caracterizar esta população do ponto de vista clínico e social bem como determinar a incidência de patologia...
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Sociedade Portuguesa de Pediatria
2014-09-01
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doaj-54359a96ede14f31832a5bcef3bfe3982020-11-25T02:52:11ZengSociedade Portuguesa de PediatriaPortuguese Journal of Pediatrics 2184-33332014-09-0128210.25754/pjp.1997.5671Vigilância da Gravidez na Área de Influência do Hospital de Reynaldo dos SantosP. ValeG. GonçalvesG. BastosP. PastilhaP. LuizM. PaivaP. GarciaA. Berdeja Efectuou-se um estudo prospectivo com base nos dados de um inquérito realizado a 350 puérperas internadas no Hospital de Reynaldo dos Santos entre Agosto e Dezembro de 1993. O objectivo foi caracterizar esta população do ponto de vista clínico e social bem como determinar a incidência de patologia no recém-nascido associada à gravidez não vigiada. Conclui-se ser elevada a incidência de gravidez não vigiada (15.7%), predominando esta nas mulheres com menos de 18 anos, de raça negra ou de etnia cigana, de classes sociais mais desfavorecidas e naquelas que já tinham tido duas ou mais gestações. No grupo das grávidas vigiadas, verificou-se ainda assim uma elevada incidência de mulheres que não tinham feito o rastreio de doenças infecciosas potencialmente lesivas para a criança, nomeadamente rubéola e toxoplasmose (8%), sífilis (17%), hepatite B (22%) e infecção pelo HIVI e HIV2 (31%). No grupo de mães que não vigiaram a gravidez houve aumento da incidência de recém-nascidos leves para a idade gestacional (7.3%) e um aumento da demora média do internamento de 0,3 dias. https://pjp.spp.pt//article/view/5671Gravidezvigilânciagrupos de riscopatologia neonatal |
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Efectuou-se um estudo prospectivo com base nos dados de um inquérito realizado a 350 puérperas internadas no Hospital de Reynaldo dos Santos entre Agosto e Dezembro de 1993. O objectivo foi caracterizar esta população do ponto de vista clínico e social bem como determinar a incidência de patologia no recém-nascido associada à gravidez não vigiada. Conclui-se ser elevada a incidência de gravidez não vigiada (15.7%), predominando esta nas mulheres com menos de 18 anos, de raça negra ou de etnia cigana, de classes sociais mais desfavorecidas e naquelas que já tinham tido duas ou mais gestações. No grupo das grávidas vigiadas, verificou-se ainda assim uma elevada incidência de mulheres que não tinham feito o rastreio de doenças infecciosas potencialmente lesivas para a criança, nomeadamente rubéola e toxoplasmose (8%), sífilis (17%), hepatite B (22%) e infecção pelo HIVI e HIV2 (31%).
No grupo de mães que não vigiaram a gravidez houve aumento da incidência de recém-nascidos leves para a idade gestacional (7.3%) e um aumento da demora média do internamento de 0,3 dias.
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