Pensar a regulação dos media numa sociedade em muda

Pensar as políticas públicas e a regulação do sector dos media numa sociedade em mudança implica responder a algumas interrogações, entre as quais, saber quais foram os princípios que no passado orientaram essas políticas. Será que esses princípios ainda são válidos? Se não são, o que os invalida e...

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Main Author: Estrela Serrano
Format: Article
Language:English
Published: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) 2012-12-01
Series:Comunicação e Sociedade
Subjects:
Online Access:https://revistacomsoc.pt/article/view/1197
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spelling doaj-53df63c2c0a74246aced2b53e096a1692020-11-25T03:00:39ZengCentro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)Comunicação e Sociedade1645-20892183-35752012-12-011112913310.17231/comsoc.11(2007).11351197Pensar a regulação dos media numa sociedade em mudaEstrela Serrano0Escola Superior de Comunicação SocialPensar as políticas públicas e a regulação do sector dos media numa sociedade em mudança implica responder a algumas interrogações, entre as quais, saber quais foram os princípios que no passado orientaram essas políticas. Será que esses princípios ainda são válidos? Se não são, o que os invalida e o que os substitui?Uma das razões principais da permanência de iniciativas de “endurecimento” da regulação dos media por parte do poder político reside no comportamento dos próprios media, nas derrapagens individuais e num certo laxismo do sistema mediático, que não parece preocupado com as suas derivas senão perante a ameaça de medidas legais. A defesa da desregulação ou de uma regulação “mínima” seria mais fácil e mais convincente se os profissionais e as empresas noticiosas assegurassem que respeitariam plenamente as regras deontológicas e profissionais.Pensar as políticas públicas para o sector dos media implica reconhecer que eles são hoje um campo menos evidente do que, geralmente, se assume. As políticas públicas e os sistemas regulatórios constituem, aliás, um indicador do entendimento do poder político sobre os media e sobre o que se espera deles. Por exemplo, se os media são encarados como um meio através do qual falamos de nós e para nós, como cidadãos, como nação e como comunidade, as políticas públicas e os sistemas regulatórios devem reflectir esses valores e o Estado tem o dever de os apoiar.Mas se são encarados como um negócio, isto é, uma mera actividade económica apenas com um valor simbólico marginal, então a regulação reflectirá essa visão. A tensão entre prioridades económicas e prioridades culturais reflecte-se na dualidade liberalização/ proteccionismo – regulação/desregulação.https://revistacomsoc.pt/article/view/1197Políticas da comunicação socialregulaçãodeontologiamedia
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