ARQUITETURA DA ORDEM: LEI, REPRESSÃO E CÁRCERE ENTRE A MONARQUIA PÓS-INDEPENDÊNCIA E A SEGUNDA REPÚBLICA BRASILEIRA (1891 -1930)

Com a emergência da Primeira República, as elites acreditavam que a presença de tipos socioculturais cada vez mais diversos ─ somados aos graves problemas como moradia, atendimento hospitalar e proteção social ─ poderia resultar em convulsões sociais. Temia-se que a popula...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ma. Camila Similhana Oliveira de Sousa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Jenifer de Brum Palmeiras 2015-08-01
Series:Semina
Subjects:
Online Access:http://seer.upf.br/index.php/ph/article/view/5618/3588
Description
Summary:Com a emergência da Primeira República, as elites acreditavam que a presença de tipos socioculturais cada vez mais diversos ─ somados aos graves problemas como moradia, atendimento hospitalar e proteção social ─ poderia resultar em convulsões sociais. Temia-se que a população urbana, cada vez maior e mais diversificada, pudesse estabelecer um quadro de descontrole, o que desencadeou uminteresse cada vez maior pela da manutenção da ordem e pela articulação de um novo modelo repressivo. Em meio a esse universo, o presente artigo procura se dedicar a analisar o Higienismo como política de intervenção social nos centros urbanos brasileiros. Para tanto, será feita uma breve incursão histórica com o objetivo de delimitar as transformações do espaço citadino brasileiro em fins do século XIX e início do século XX, bem como confrontar as transformações sociais às alterações da legislação penal de modo a ressaltar o autoritarismo das elites urbanas predominantes.
ISSN:1677-1001