Infraestruturas de globalização e escalas em paisagens linguísticas

Nosso artigo busca analisar paisagens linguísticas visíveis em espaços públicos em dois diferentes contextos, levando-se em consideração os efeitos da globalização nas diferenças entre os grupos pressupostas pela tradição variacionista. Um dos contextos é uma área urbana de médio porte, a cidade de...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Thaís Elizabeth Pereira Batista, Joana Plaza Pinto
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2020-08-01
Series:Domínios de Lingu@gem
Subjects:
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/51815
Description
Summary:Nosso artigo busca analisar paisagens linguísticas visíveis em espaços públicos em dois diferentes contextos, levando-se em consideração os efeitos da globalização nas diferenças entre os grupos pressupostas pela tradição variacionista. Um dos contextos é uma área urbana de médio porte, a cidade de Anápolis-GO. O outro é uma comunidade quilombola (remanescentes de africanos escravizados resistentes), em área rural com muitos índices de globalização, como turismo ecológico e turismo de herança. Ambos os contextos estão no bioma Cerrado no Centro-oeste brasileiro. Discutimos de que maneira infraestruturas de globalização interferem nas paisagens linguísticas e como isso influencia os contextos. Usamos ferramentas teóricas da Sociolinguística da Mobilidade, que considera formas complexas de mobilidade de pessoas e disseminação de informações em grande velocidade e seus impactos na complexidade e imprevisibilidade das práticas linguísticas. Escala é utilizada para analisar as paisagens linguísticas nos dados empíricos visuais. A análise mostra que as paisagens linguísticas convergem em muitos aspectos, apresentando diferenças e semelhanças. Com isso, a estabilidade do binarismo rural-urbano é desafiada pela reordenação de camadas escalares de interação.
ISSN:1980-5799