Parentesco por brincadeira no alto rio Iaco

Partindo de uma descrição do modo como fui recebido na terra indígena por meus anfitriões, busco mostrar como se estrutura o parentesco entre os Manxineru que habitam a Terra Indígena Mamoadate, no alto rio Iaco, afluente do rio Purus. As ideias de “brincadeira” e “respeito” são recrutadas como conc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marcos de Almeida Matos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Brasília 2018-11-01
Series:Anuário Antropológico
Subjects:
Online Access:http://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/10655
Description
Summary:Partindo de uma descrição do modo como fui recebido na terra indígena por meus anfitriões, busco mostrar como se estrutura o parentesco entre os Manxineru que habitam a Terra Indígena Mamoadate, no alto rio Iaco, afluente do rio Purus. As ideias de “brincadeira” e “respeito” são recrutadas como conceitos chave para a tematização dessas relações, que são também determinadas como relações de trocas ou de compartilhamento. Antes que a composição de grupos sociais e de uma sociologia, esses modos de relação correspondem a algo como uma “teoria da ação”, ou, mais precisamente, uma teoria da brincadeira.
ISSN:0102-4302
2357-738X