Fotografia Selfie em festivais: Experiência cultural como dispositivo para a nova imagem urbana
O crescimento exponencial da fotografia vem gerando forte impacto na veiculação da imagem cultural das cidades contemporâneas, especialmente quando colocamos em discussão o gênero fotográfico selfie. Este texto tem por intenção discutir a revitalização da imagem urbana pela cultura e o pa...
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Universidade do Minho
2018-12-01
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doaj-52a0613f4abb43f490c9a9fe2ede6ced2021-05-19T10:20:08ZengUniversidade do MinhoVista2184-12842018-12-01310.21814/vista.3029Fotografia Selfie em festivais: Experiência cultural como dispositivo para a nova imagem urbanaPaulo Nunes0Ravena Maia1Universidade Federal de Itajubá, BrasilFaculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Brasil O crescimento exponencial da fotografia vem gerando forte impacto na veiculação da imagem cultural das cidades contemporâneas, especialmente quando colocamos em discussão o gênero fotográfico selfie. Este texto tem por intenção discutir a revitalização da imagem urbana pela cultura e o papel ocupado pela fotografia neste processo. Seus usos sociais, tão comuns no cotidiano das redes sociais, têm deslocado a produção da identidade da cidade para o âmbito da experiência. Como este processo vem sendo agenciado significativamente pela cultura, o artigo colocará foco em torno de festivais de música e outras iniciativas do gênero que, de uma forma ou de outra, têm demonstrado evidências importantes para o funcionamento das selfies. A partir da interação entre público e lugar (fotografia e vídeo), criam-se espaços físicos simulados, interferindo na estrutura das cidades em larga medida pela ordem imagética. O dispositivo fotografia-memória-experiência, acionado durante as diversas práticas de consumo cultural urbano, modifica o modo como o sujeito vivencia a cidade e fornece a ela uma retórica imaterial que a reconstrói, ressignificando sua imagem a cada share ou like conquistado nos canais virtuais. https://revistavista.pt/index.php/vista/article/view/3029fotografiaexperiênciacidadefestivalmemóriaselfie |
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O crescimento exponencial da fotografia vem gerando forte impacto na veiculação da imagem cultural das cidades contemporâneas, especialmente quando colocamos em discussão o gênero fotográfico selfie. Este texto tem por intenção discutir a revitalização da imagem urbana pela cultura e o papel ocupado pela fotografia neste processo. Seus usos sociais, tão comuns no cotidiano das redes sociais, têm deslocado a produção da identidade da cidade para o âmbito da experiência. Como este processo vem sendo agenciado significativamente pela cultura, o artigo colocará foco em torno de festivais de música e outras iniciativas do gênero que, de uma forma ou de outra, têm demonstrado evidências importantes para o funcionamento das selfies. A partir da interação entre público e lugar (fotografia e vídeo), criam-se espaços físicos simulados, interferindo na estrutura das cidades em larga medida pela ordem imagética. O dispositivo fotografia-memória-experiência, acionado durante as diversas práticas de consumo cultural urbano, modifica o modo como o sujeito vivencia a cidade e fornece a ela uma retórica imaterial que a reconstrói, ressignificando sua imagem a cada share ou like conquistado nos canais virtuais.
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