Summary: | O artigo faz uma análise da expansão chinesa recente contrapondo-a com algumas formulações teóricas dentro do campo marxista. Parte-se dos conceitos de imperialismo presente em Lênin e também em Poulantzas e de alguns apontamentos mais recentes em torno do chamado novo imperialismo. A partir daí pretende-se discutir e questionar a ideia de que a expansão chinesa poderia ser identificada como mais um caso de expansão imperialista. A hipótese é de que a expansão da China se apresenta como um fenômeno novo e peculiar relacionado a um desdobramento de um processo de acumulação específico e contraditório. Assim, esta projeção reflete uma tentativa de expansão de um modelo econômico que, por um lado contrapõe-se a ordem liberal ocidental, mas ao mesmo tempo instaura novas contradições com impactos nos demais países, principalmente periféricos.
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