Memória e sobrevivência em L’Image Manquante
O artigo procura investir sobre a representação do hediondo e a (in)traduzibilidade das representações do genocídio a partir das discussões em torno do filme L’Image Manquante. Utiliza, como metodologia principal, análise fílmica narrativa e estilística, observada no contexto da produção dos dis...
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2019-08-01
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doaj-51f96a9e3fb041e5be5aad8eea58cc482020-11-25T03:18:55ZporUniversidade Federal do Rio Grande do SulIntexto1807-85831807-85832019-08-010478910310.19132/1807-8583201947.89-103Memória e sobrevivência em L’Image ManquanteRafael Tassi Teixeira0Universidade Tuiuti do ParanáO artigo procura investir sobre a representação do hediondo e a (in)traduzibilidade das representações do genocídio a partir das discussões em torno do filme L’Image Manquante. Utiliza, como metodologia principal, análise fílmica narrativa e estilística, observada no contexto da produção dos discursos cinematográficos e na narrativa do autor, Rithy Panh, em seu processo de construir imagens elaboradas por figurações do incomum. No filme, tais desenvolvimentos estabelecem uma relação com a questão da memória, valendo-se da animação para acompanhar a narrativa sobre o horror nos campos Khmerianos e, ao mesmo tempo, narrar a experiência individual sobre a detenção concentracionária. Como principais resultados obtidos, destaca-se, a partir da análise fílmica, os seguintes apontamentos: (a) indissociabilidade entre o fluxo fílmico e evento traumático; (b) experiência cinematográfica e narrativa pessoal; (c) construção autobiográfica e importância da criticidade da imagem no cinema do cineasta.https://doi.org/10.19132/1807-8583201947.89-103MemóriaCinemaDocumentário |
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O artigo procura investir sobre a representação do hediondo e a
(in)traduzibilidade das representações do genocídio a partir das
discussões em torno do filme L’Image Manquante. Utiliza, como
metodologia principal, análise fílmica narrativa e estilística,
observada no contexto da produção dos discursos
cinematográficos e na narrativa do autor, Rithy Panh, em seu
processo de construir imagens elaboradas por figurações do
incomum. No filme, tais desenvolvimentos estabelecem uma
relação com a questão da memória, valendo-se da animação
para acompanhar a narrativa sobre o horror nos campos
Khmerianos e, ao mesmo tempo, narrar a experiência individual
sobre a detenção concentracionária. Como principais resultados
obtidos, destaca-se, a partir da análise fílmica, os seguintes
apontamentos: (a) indissociabilidade entre o fluxo fílmico e
evento traumático; (b) experiência cinematográfica e narrativa
pessoal; (c) construção autobiográfica e importância da
criticidade da imagem no cinema do cineasta. |
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