O paradoxo da educação brasileira: uma relação antagônica entre o princípio de realidade e o princípio de desempenho

O desenvolvimento da sociedade capitalista e tecnológica traz, em seu bojo, um paradoxo: ao mesmo tempo que desenvolve as potencialidades da razão humana, torna essa mesma razão um instrumento de manipulação e de poder. Tomando essas considerações, a partir do pensamento do filósofo Herbert Marcuse,...

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Bibliographic Details
Main Authors: Adauto Lopes da Silva Filho, Fátima Maria Nobre Lopes
Format: Article
Language:English
Published: Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS 2018-12-01
Series:Revista Diálogo Educacional
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24379
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spelling doaj-51b8cbba5bf54f529b34223c528231882020-11-25T02:43:32ZengEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista Diálogo Educacional1518-34831981-416X2018-12-0118591022104010.7213/1981-416X.18.059.DS0222498O paradoxo da educação brasileira: uma relação antagônica entre o princípio de realidade e o princípio de desempenhoAdauto Lopes da Silva Filho0Fátima Maria Nobre Lopes1Universidade Federal do Ceará - UFCUniversidade Federal do Ceará - UFCO desenvolvimento da sociedade capitalista e tecnológica traz, em seu bojo, um paradoxo: ao mesmo tempo que desenvolve as potencialidades da razão humana, torna essa mesma razão um instrumento de manipulação e de poder. Tomando essas considerações, a partir do pensamento do filósofo Herbert Marcuse, o artigo objetiva demonstrar que esse paradoxo da sociedade, que determina o pensamento e as ações dos indivíduos, afirma-se também na educação brasileira e se expressa na relação antagônica entre o princípio de realidade e o princípio de desempenho amparado pela mais-repressão, pois, ao mesmo tempo que essa  educação defende uma formação democrática, igualitária e cidadã, ela leva os indivíduos à alienação e ao sofrimento ao empreender tal formação com um caráter mercadológico. Apesar desse paradoxo que se instaura na sociedade e, em consequência, na educação, Marcuse defende a possibilidade de romper com a dominação que aí se estabelece, a fim de suprimir a mais-repressão, tendo em vista a aquisição de um princípio de realidade emancipatório.https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24379
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