INCURSÕES PELO GÊNERO E ESTADO DE DIREITO NO ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA
<p>Visa-se, neste texto, mais especificamente, no romance XV ou <em>Das Cismas de Chica da Silva</em> constante do <em>Romanceiro da Inconfidência</em> (1953) de Cecília Meireles, a identificação de voz de ator social no feminino, que esteve no cenário da derrama e que...
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Universidade Regional do Cariri
2019-07-01
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doaj-5179b6c28de84490afe25e701a09b4fb2020-12-02T18:52:14ZengUniversidade Regional do CaririMacabéa2316-16632019-07-018262063010.47295/mren.v8i2.1950987INCURSÕES PELO GÊNERO E ESTADO DE DIREITO NO ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIASandra Maria Pereira do Sacramento (UESC)0Universidade Estadual de Santa Cruz<p>Visa-se, neste texto, mais especificamente, no romance XV ou <em>Das Cismas de Chica da Silva</em> constante do <em>Romanceiro da Inconfidência</em> (1953) de Cecília Meireles, a identificação de voz de ator social no feminino, que esteve no cenário da derrama e que acrescenta versões aos acontecimentos, envolvendo o ciclo do ouro e a extração de diamantes na Vila Rica e suas adjacências. Através do uso da linguagem, esse ser reivindicativo, por seu turno, responde pelo cognitivo (razão), avaliativo (querer) e o afetivo (psíquico) do corpo em sintonia com contexto alusivo a tempo/espaço pragmático do <em>a posteriori</em>, das ações vinculadas a meios e fins. Embasamo-nos, em teorias que buscam a possibilidade de equalização entre o que acontece individualmente e a moral, instituída na esfera pública, cuja ética, calcada no<em> priori</em> do <em>mesmo</em>, vai muito além dos interesses da alteridade. Desta sorte, problematiza-se a coordenada: ontologia-epistemologia-ética-estética, que elegeu um determinado sujeito de conhecimento, na atribuição do certo/errado, justo/injusto e do belo/feio; sem levar em conta o <em>rosto desejante</em> <em>do</em> <em>outro</em> em suas demandas, assente ao privado.</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong> https://doi.org/10.47295/mren.v8i2.1950</p>http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MacREN/article/view/1950gêneroestado de direitoéticavozfeminino |
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<p>Visa-se, neste texto, mais especificamente, no romance XV ou <em>Das Cismas de Chica da Silva</em> constante do <em>Romanceiro da Inconfidência</em> (1953) de Cecília Meireles, a identificação de voz de ator social no feminino, que esteve no cenário da derrama e que acrescenta versões aos acontecimentos, envolvendo o ciclo do ouro e a extração de diamantes na Vila Rica e suas adjacências. Através do uso da linguagem, esse ser reivindicativo, por seu turno, responde pelo cognitivo (razão), avaliativo (querer) e o afetivo (psíquico) do corpo em sintonia com contexto alusivo a tempo/espaço pragmático do <em>a posteriori</em>, das ações vinculadas a meios e fins. Embasamo-nos, em teorias que buscam a possibilidade de equalização entre o que acontece individualmente e a moral, instituída na esfera pública, cuja ética, calcada no<em> priori</em> do <em>mesmo</em>, vai muito além dos interesses da alteridade. Desta sorte, problematiza-se a coordenada: ontologia-epistemologia-ética-estética, que elegeu um determinado sujeito de conhecimento, na atribuição do certo/errado, justo/injusto e do belo/feio; sem levar em conta o <em>rosto desejante</em> <em>do</em> <em>outro</em> em suas demandas, assente ao privado.</p><p> </p><p><strong>DOI:</strong> https://doi.org/10.47295/mren.v8i2.1950</p> |
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