Pós-modernidade nos estudos organizacionais: equívocos, antagonismos e dilemas

Este artigo intenta analisar aspectos ontológicos e epistemológicos relacionados à pós-modernidade, para entender se a pós-modernidade consiste em ontologia, epistemologia ou ambas, verificando, assim, os possíveis equívocos em relação à sua utilização nos estudos organizacionais. Para cumprir este...

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Bibliographic Details
Main Author: Eloisio Moulin de Souza
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
Series:Cadernos EBAPE.BR
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512012000200003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Este artigo intenta analisar aspectos ontológicos e epistemológicos relacionados à pós-modernidade, para entender se a pós-modernidade consiste em ontologia, epistemologia ou ambas, verificando, assim, os possíveis equívocos em relação à sua utilização nos estudos organizacionais. Para cumprir este intento, fez-se necessário também analisar as principais diferenças entre pós-modernidade, estruturalismo e pós-estruturalismo. Salienta-se que, de forma geral, a definição de pós-modernidade oscila entre dois polos: (1) período histórico, época e éthos social; (2) corrente teórica, epistemologia, tradição intelectual e filosófica. Por fim, observam-se os seguintes equívocos nos estudos organizacionais relacionados à pós-modernidade: (1) definir pós-modernidade como movimento teórico, corrente de pensamento; (2) tratar pós-estruturalismo como sinônimo de pós-modernidade, e vice-versa; (3) atribuir características à pós-modernidade que na realidade dizem respeito ao pós-estruturalismo; e (4) desconsiderar o estruturalismo em suas análises sobre a pós-modernidade.
ISSN:1679-3951