O uso da Política Cognitiva na Comunicação Organizacional

Este artigo é um ensaio teórico que propõe uma reflexão a respeito de transparência e dualidade na comunicação organizacional, buscando auxiliar na compreensão do potencial estratégico da comunicação nas organizações. Nas organizações cujas direções entendem a comunicação como uma área estratégica,...

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Bibliographic Details
Main Authors: Rosana Curvelo de Souza, Miguel Eduardo Moreno Añez
Format: Article
Language:Spanish
Published: Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração e Economia 2012-06-01
Series:Revista Organizações em Contexto
Subjects:
Online Access:https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/OC/article/view/2985
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1982-8756
publishDate 2012-06-01
description Este artigo é um ensaio teórico que propõe uma reflexão a respeito de transparência e dualidade na comunicação organizacional, buscando auxiliar na compreensão do potencial estratégico da comunicação nas organizações. Nas organizações cujas direções entendem a comunicação como uma área estratégica, a transparência é uma forma de tornar-se confiável junto aos seus públicos de interesse. A dualidade do discurso, que se refere aos comportamentos nos quais o mesmo ator que afirma uma coisa faz o oposto no momento da prática ou sustenta o oposto diante de outro auditório, se constrói para guiar ou convencer, tornando-se parte da estratégia diretiva dos administradores para se adaptar a demandas mutantes no contexto e tentar ganhar sempre nas comunicações. Dentre as contribuições potenciais deste estudo está a reflexão de que empregar a política cognitiva descartando-se o conhecimento de aspectos como transparência e dualidade implica um risco de impropriedade da gestão como um todo, marcando profundamente a cultura da organização. Este estudo apresenta ainda um levantamento bibliométrico da ocorrência de publicações de artigos sobre o tema em três periódicos científicos brasileiros entre 2008 e 2011, demonstrando que a produção acadêmica nessa área é míngua, talvez em função de sua natureza obscura.
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