Sequential swallows have no influence on esophageal contractions of patients with iron deficiency anemia Deglutições não modificam as contrações esofágicas de pacientes com anemia ferropriva

BACKGROUND: An experimental study showed that thyropharyngeal, cricopharyngeal and cervical esophageal muscles of rabbits with iron deficiency anemia had morphological changes similar to those observed in muscular dystrophy, causing myastenic changes in muscles involved in swallowing. Our hypothesis...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Roberto Oliveira Dantas, Adriana Leonarda Martins Miranda
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia (IBEPEGE) 2004-03-01
Series:Arquivos de Gastroenterologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032004000100006
Description
Summary:BACKGROUND: An experimental study showed that thyropharyngeal, cricopharyngeal and cervical esophageal muscles of rabbits with iron deficiency anemia had morphological changes similar to those observed in muscular dystrophy, causing myastenic changes in muscles involved in swallowing. Our hypothesis is that patients with iron deficiency anemia may have a decrease in esophageal contractions with successive swallows. PATIENTS AND METHOD: We studied the esophageal motility of 12 women with iron deficiency anemia aged 31 to 50 years (median 36 years) with serum iron from 11 to 40 mug/dL (median 21 mug/dL), and 13 asymptomatic women aged 26 to 49 years (median 35 years) with serum iron over 60 mug/dL. We used the manometric method with continuous perfusion. The esophageal contractions were measured at 3, 9 and 15 cm from the upper margin of a sleeve that straddled the lower esophageal sphincter. Each subject performed 10 swallows of a 2 mL bolus of water alternated with 10 swallows of a 7 mL bolus, with an interval of 30 seconds between swallows. We measured the amplitude, duration, velocity and area under the curve of contractions. RESULTS: There was no difference between the swallows of a 2 mL or 7 mL bolus. The amplitude, duration and area under the curve were lower in patients with iron deficiency than in asymptomatic volunteers, mainly in the proximal and middle esophageal body. There was no difference in velocity. Sequential swallows did not change contraction amplitude, duration, velocity or area under curve in patients and volunteers. CONCLUSION: Although the power of esophageal contractions was decreased in patients with iron deficiency anemia, sequential swallows did not cause further impairment.<br>RACIONAL: Estudo experimental encontrou que os músculos tirofaríngeo, cricofaríngeo e do esôfago cervical de coelhos com anemia ferropriva têm alterações morfológicas semelhantes às encontradas na distrofia muscular, provocando alterações miastênicas em músculos envolvidos com a deglutição. Nossa hipótese é de que pacientes com anemia ferropriva têm diminuição das contrações esofágicas com uma seqüência de deglutições sucessivas. OBJETIVO: Avaliar as contrações esofágicas em pacientes com anemia ferropriva. PACIENTES E MÉTODO: Estudou-se a motilidade do esôfago de 12 mulheres com anemia ferropriva, com idades entre 31 e 50 anos (mediana 36 anos) com ferro sérico de 11 a 40 mig/dL (mediana 21 mig/dL), e 13 mulheres assintomáticas, com idades entre 26 e 49 anos (mediana 35 anos) com ferro sérico acima de 60 mig/dL. Foi utilizado o método manométrico com perfusão contínua. As contrações no esôfago foram medidas a 3, 9 e 15 cm da margem superior de sensor longo ("sleeve") colocado no esfíncter inferior do esôfago. Cada pessoa fez 10 deglutições de 2 mL de água, alternadas com 10 deglutições de 7 mL, com intervalo de 30 segundos entre as deglutições. Mediram-se a amplitude, duração, velocidade e área sob a curva das contrações. RESULTADOS: Não houve diferença entre as deglutições dos volumes de 2 mL e 7 mL. A amplitude, duração e área sob a curva foram menores nas pacientes do que nas voluntárias assintomáticas, principalmente em partes proximal e média do esôfago. Não houve diferença na velocidade. A seqüência de deglutições não modificou a amplitude, duração, velocidade e área sob a curva das contrações nas pacientes e nas assintomáticas. CONCLUSÃO: Embora as contrações esofágicas estejam diminuídas em pacientes com deficiência de ferro, a seqüência de deglutições não provocou modificações nessas contrações.
ISSN:0004-2803
1678-4219