Araranguá: expansão e plano urbano
Araranguá sempre se colocou, de alguma forma, como ponto de centralização do sul catarinense. De centro de abastecimento de tropas militares de área litigiosa entre Portugal e Espanha, passa a ser lugar de conexão na rota do gado entre Morro dos Conventos e Curitiba a caminho do ciclo aurífero minei...
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Universidade Federal de Santa Catarina
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doaj-5058c160ce954de49de6794331e60b032020-11-25T03:04:49ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaGeosul0103-39642177-52302000-01-0115297910911688Araranguá: expansão e plano urbanoMargareth de Castro Afeche Pimenta0UFSCAraranguá sempre se colocou, de alguma forma, como ponto de centralização do sul catarinense. De centro de abastecimento de tropas militares de área litigiosa entre Portugal e Espanha, passa a ser lugar de conexão na rota do gado entre Morro dos Conventos e Curitiba a caminho do ciclo aurífero mineiro. A pequena vila recebe, na perspectiva de se transformar em cidade, o plano urbano do engenheiro Mesquita, concebido como composição de idéias urbanísticas entre os traçados ortogonais da colonização portuguesa e o novo espírito conceptivo de generalização das grandes perspectivas, preconizado no final do século passado. Ao longo de sua história, um movimento contraditório entre coerência morfológica e especulação imobiliária fragmentam a malha urbana sem, no entanto, conseguir destruir, integralmente, os traços originais da estruturação urbana. A cidade das avenidas necessita, atualmente, buscar a reconciliação com sua história, no sentido de recuperar sua memória identitária, nitidez espacial e o próprio sentido da vida urbana.https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/14388 |
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Araranguá sempre se colocou, de alguma forma, como ponto
de centralização do sul catarinense. De centro de abastecimento de tropas militares de área litigiosa entre Portugal e Espanha, passa a ser lugar de conexão na rota do gado entre Morro dos Conventos e Curitiba a caminho do ciclo aurífero mineiro. A pequena vila recebe, na perspectiva de se transformar em cidade, o plano urbano do engenheiro Mesquita, concebido como composição de idéias urbanísticas entre os traçados ortogonais da colonização portuguesa
e o novo espírito conceptivo de generalização das grandes
perspectivas, preconizado no final do século passado. Ao longo de sua história, um movimento contraditório entre coerência
morfológica e especulação imobiliária fragmentam a malha urbana sem, no entanto, conseguir destruir, integralmente, os traços originais da estruturação urbana. A cidade das avenidas necessita, atualmente, buscar a reconciliação com sua história, no sentido de recuperar sua memória identitária, nitidez espacial e o próprio sentido da vida urbana. |
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