“Amor é estado de graça e com amor não se paga”? A patrimonialização do afeto no Superior Tribunal de Justiça
Quanto mais individualistas se tornam as sociedades e as relações humanas, mais importância é atribuída ao amor como uma fonte suprema de felicidade e reconhecimento. Essa nova dinâmica das relações vai repercutir nas instituições mais antigas e sólidas que a humanidade foi capaz de engendrar, como...
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doaj-50585d9425be4cf8aa221315190d3d0d2020-12-06T20:12:12ZengCivilistica.comCivilistica.com2316-83742020-09-0192120446“Amor é estado de graça e com amor não se paga”? A patrimonialização do afeto no Superior Tribunal de JustiçaDoglas Cesar Lucas0Pâmela Copetti Ghisleni1UNIJUI e FACULDADE CNECUNIJUIQuanto mais individualistas se tornam as sociedades e as relações humanas, mais importância é atribuída ao amor como uma fonte suprema de felicidade e reconhecimento. Essa nova dinâmica das relações vai repercutir nas instituições mais antigas e sólidas que a humanidade foi capaz de engendrar, como o casamento e a família, as quais desde então passam a se estruturar na ideia de amor, afeto e intimidade. Nesse cenário, este artigo pretende compreender de que maneira o Superior Tribunal de Justiça vem enfrentando a questão das indenizações fundadas em abandono afetivo. Isso porque ao impor o afeto como único alicerce possível da família contemporânea, o Direito faz com que o abandono afetivo surja como fonte de responsabilidade civil, posicionamento aqui problematizado a partir de pesquisa bibliográfica e breve relato jurisprudencial.https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/446afetodireito civilfamíliapaternidadereparação civil |
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