Condições hídricas e crescimento vegetal de culturas agrícolas importantes para comunidades indígenas do semiárido brasileiro
RESUMO A região semiárida brasileira caracteriza-se pela extrema variabilidade interanual da precipitação pluvial, de tal forma que o conhecimento do início e do fim da estação chuvosa contribui para evitar cultivos de lavouras antieconômicos e consequentes prejuízos. Objetivou-se com este trabalho...
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Universidade Federal De Viçosa
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doaj-4fa81e22125e4123885589389cfd74fc2020-11-24T21:21:05ZengUniversidade Federal De ViçosaRevista Ceres2177-349165211111910.1590/0034-737x201865020001S0034-737X2018000200111Condições hídricas e crescimento vegetal de culturas agrícolas importantes para comunidades indígenas do semiárido brasileiroFrancimar da Silva AlbuquerqueÊnio Farias de França e SilvaPabrício Marcos Oliveira LopesGeber Barbosa de Albuquerque MouraAlexsandro Oliveira da SilvaRESUMO A região semiárida brasileira caracteriza-se pela extrema variabilidade interanual da precipitação pluvial, de tal forma que o conhecimento do início e do fim da estação chuvosa contribui para evitar cultivos de lavouras antieconômicos e consequentes prejuízos. Objetivou-se com este trabalho relacionar as estimativas das condições hídricas com a estação de crescimento e com o desenvolvimento de culturas agrícolas importantes para as comunidades indígenas do semiárido nordestino, considerando-se três distintos cenários climatológicos. As estimativas da evapotranspiração potencial (ETP) mensal, para cada localidade, foram calculadas pelo método de Thornthwaite (1948) e transformadas em médias decendiais. As variáveis distribuição decendial da precipitação, ETP integral e metade da ETP foram utilizadas para caracterização da fase de crescimento do feijão-caupi, da mandioca e do milho, além da determinação dos períodos pré-úmido, úmido e pós-úmido. Na região do semiárido nordestino brasileiro, não é possível traçar um planejamento anual agrícola para cultivos de sequeiro em anos secos. Apenas para a localidade de Banzaê, BA-Quijingue, BA, nos cenários normal e chuvoso, foi possível prever épocas com menor probabilidade de risco para os cultivos, a partir da determinação do início, da duração e do final de cada subperíodo, bem como da estação de crescimento de cada cultura, que são 31/01 a 23/09 e 10/12 a 12/09 para o feijão-caupi, 31/01 a 01/11 e 10/12 a 21/10 para a mandioca, e 31/01 a 03/10 e 10/12 a 22/09 para o milho, na mesma ordem dos cenários de precipitação. Há uma grande variabilidade e irregularidade de períodos de dez dias de precipitação, ao longo do ano, nas localidades estudadas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-737X2018000200111&lng=en&tlng=enprecipitação decendialevapotranspiraçãociclo fenológicoíndios |
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RESUMO A região semiárida brasileira caracteriza-se pela extrema variabilidade interanual da precipitação pluvial, de tal forma que o conhecimento do início e do fim da estação chuvosa contribui para evitar cultivos de lavouras antieconômicos e consequentes prejuízos. Objetivou-se com este trabalho relacionar as estimativas das condições hídricas com a estação de crescimento e com o desenvolvimento de culturas agrícolas importantes para as comunidades indígenas do semiárido nordestino, considerando-se três distintos cenários climatológicos. As estimativas da evapotranspiração potencial (ETP) mensal, para cada localidade, foram calculadas pelo método de Thornthwaite (1948) e transformadas em médias decendiais. As variáveis distribuição decendial da precipitação, ETP integral e metade da ETP foram utilizadas para caracterização da fase de crescimento do feijão-caupi, da mandioca e do milho, além da determinação dos períodos pré-úmido, úmido e pós-úmido. Na região do semiárido nordestino brasileiro, não é possível traçar um planejamento anual agrícola para cultivos de sequeiro em anos secos. Apenas para a localidade de Banzaê, BA-Quijingue, BA, nos cenários normal e chuvoso, foi possível prever épocas com menor probabilidade de risco para os cultivos, a partir da determinação do início, da duração e do final de cada subperíodo, bem como da estação de crescimento de cada cultura, que são 31/01 a 23/09 e 10/12 a 12/09 para o feijão-caupi, 31/01 a 01/11 e 10/12 a 21/10 para a mandioca, e 31/01 a 03/10 e 10/12 a 22/09 para o milho, na mesma ordem dos cenários de precipitação. Há uma grande variabilidade e irregularidade de períodos de dez dias de precipitação, ao longo do ano, nas localidades estudadas. |
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