Summary: | Este artigo discute o processo de territorialização do capital monopolista no Estado do Tocantins, via monocultura da soja. Partimos do pressuposto de que a expansão da monocultura da soja nesse território foi fortemente influenciada por um conjunto de políticas públicas implementadas pelo Estado objetivando ocupar áreas de fronteira agrícola, notadamente, a Amazônia e o cerrado. A partir de então, essas áreas tem se tornado espaços produtivos articulados à lógica de (re) produção do capital (inter) nacional, por intermédio da produção agrícola monocultora. Nota-se que a lógica de (re) produção do capital monopolista via monocultura agro-exportadora, que se expressa também pelo uso intensivo de máquinas, insumos e fertilizantes, tem modificado de forma marcante as realidades espaço-temporais desses lugares, impactando de forma significativa as relações sociais e territoriais.
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