Lições sobre a substituição total de disco cervical após sete anos de acompanhamento Lecciones sobre el reemplazo total de disco cervical después de siete años de seguimiento Lessons learned on cervical total disc replacement after 7-year follow-up
OBJETIVOS: Apresentar a experiência clínica e radiológica da artroplastia cervical no tratamento da degeneração do disco intervertebral, mantendo o movimento e reduzindo o estresse e a degeneração dos segmentos adjacentes. MÉTODOS: Foram estudadas as radiografias de 280 níveis em 161 pacientes (médi...
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Coluna (SBC)
2012-06-01
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Series: | Coluna/Columna |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512012000200009 |
Summary: | OBJETIVOS: Apresentar a experiência clínica e radiológica da artroplastia cervical no tratamento da degeneração do disco intervertebral, mantendo o movimento e reduzindo o estresse e a degeneração dos segmentos adjacentes. MÉTODOS: Foram estudadas as radiografias de 280 níveis em 161 pacientes (média de idade de 45,4 anos) tratados entre os níveis cervicais C3-4 e C7-T1. Setenta e um pacientes foram operados em um único nível, 67 pacientes em dois, 17 em três, e seis em quatro níveis. Os resultados radiológicos e clínicos foram coletados no pré-operatório, 1 semana, 1, 3 e 6 meses e anualmente. Questionários NDI/VAS foram utilizados para avaliar a dor e os resultados funcionais. Para a análise da degeneração facetária, foi utilizada uma escala de quatro graus com base em tomografias computadorizadas. RESULTADOS: Os resultados clínicos melhoraram significativamente em todas as visitas pós-operatórias. A maioria dos pacientes evoluiu com grau I e II de degeneração facetária, e para esses casos não houve piora clínica, diferentemente de casos com grau III e IV. Entre os níveis estudados, 25 (8,93%) revelaram algum grau de HO: 14 apresentaram grau I (56%), 7 de grau II (28%), 3 com grau III (12%) e apenas um com grau IV (4%). Em 92% dos pacientes que desenvolveram HO havia presença de osteófitos incipientes. Ocorreu doença em nível adjacente em 5,7% dos pacientes. CONCLUSÃO: Os bons resultados clínicos também corroboram a superioridade do CTDR em comparação com a ACDF, já descritos na literatura.<br>OBJETIVOS: Presentar las manifestaciones clínicas y radiológicas de la artroplastia cervical en el tratamiento de la degeneración del disco intervertebral, manteniendo el movimiento y reduciendo el estrés y la degeneración del segmento adyacente. MÉTODOS: Se estudiaron las radiografías de 280 niveles en 161 pacientes (edad promedio de 45,4 años) tratados entre los niveles cervicales C3-4 a C7-T1. 71 pacientes fueron operados en un solo nivel, 67 pacientes en dos, 17 en tres niveles, siendo 4 niveles en seis. Los resultados clínicos y radiológicos fueron recolectados antes de la operación, 1 semana, y 1, 3 y 6 meses y anualmente. Cuestionarios de NDI/VAS se utilizaron para evaluar el dolor y los resultados funcionales. Para el análisis de la degeneración de las facetas, se utilizó una escala de cuatro grados basada ​​en la tomografía computarizada. RESULTADOS: Los resultados clínicos han mejorado significativamente en todas las visitas posoperatorias. La mayoría de los pacientes progresó hasta los grados I y II de degeneración facetária, y en estos casos no hubo deterioro clínico, a diferencia de los casos con grados III y IV. Entre los niveles estudiados, 25 (8,93%) mostraron algún grado de HO: 14 fueron de grado I (56%), 7 de grado II (28%), tres con grado III (12%) y solo uno de grado IV (4%). En 92% de los pacientes, que desarrollaron HO, había incipiente presencia de osteofitos. La enfermedad de niveles adyacentes se produjo en el 5,7% de los pacientes. CONCLUSIÓN: Los buenos resultados clínicos también corroboran la superioridad de CTDR en comparación con los resultados del ACDF descritos en la literatura.<br>OBJECTIVE: To present the clinical and radiological experience of cervical arthroplasty in the treatment of intervertebral disc degeneration, maintaining movement and reducing adjacent segments stress and degeneration. METHODS: We studied the radiographs of 280 levels in 161 patients (mean age 45.4 years) treated between cervical levels C3-4 and C7-T1. Seventy-one patients were operated at one disc level, 67 at two, 17 at three, and 6 at four levels. Radiological and clinical outcomes were collected preoperatively, 1 week and 1, 3 and 6 months and annually. NDI/VAS questionnaires were used to assess pain and functional outcomes. For facet degeneration analysis, we used a four-grade scale based on CT scans. RESULTS: The clinical outcomes significantly improved at all postoperative visits. The majority of patients progressed to grade I and II facet degeneration, and in these cases there was no clinical deterioration, unlike cases with grade III and IV. Among the studied levels, 25 (8.93%) revealed some degree of HO: 14 had grade I level (56%), 7 grade II (28%), 3 grade III (12%) and 1 grade IV (4%). In 92% of patients that developed HO it was found incipient presence of osteophytes. Adjacent level disease occurred in 5.7% of patients. CONCLUSION: The good clinical results also confirm the superiority of outcomes of CTDR in comparison with those of ACDF, described in the literature. |
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ISSN: | 1808-1851 2177-014X |