TANGIBILIDADE DOS ATIVOS, LUCRATIVIDADE E TAMANHO DA FIRMA: FATORES DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO
Diversas teorias têm sido desenvolvidas para explicar as decisões relacionadas à estrutura de capital das empresas, ainda assim, essas teorias não trazem respostas definitivas a respeito de seus fatores determinantes. Este trabalho procura explicar a estrutura de capital de empresas brasileiras de c...
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Universidade Feevale
2013-01-01
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Series: | Revista Gestão e Desenvolvimento |
Online Access: | http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/1031 |
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doaj-4d0182f0b2ea494cbf142197846a52082021-04-02T03:40:26ZengUniversidade FeevaleRevista Gestão e Desenvolvimento1807-54362446-68752013-01-0110110.25112/rgd.v10i1.1031847TANGIBILIDADE DOS ATIVOS, LUCRATIVIDADE E TAMANHO DA FIRMA: FATORES DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTOAndrei Aparecido de Albuquerque0Lucas Seixas Rios1Rodrigo Alves Silva2FEA-RP/USPUFSCARFEA-RP/USPDiversas teorias têm sido desenvolvidas para explicar as decisões relacionadas à estrutura de capital das empresas, ainda assim, essas teorias não trazem respostas definitivas a respeito de seus fatores determinantes. Este trabalho procura explicar a estrutura de capital de empresas brasileiras de capital aberto, por meio de uma análise correlacional entre o nível de endividamento e os fatores lucratividade, crescimento, tamanho e tangibilidade dos ativos. Os resultados são analisados à luz das duas principais teorias existentes, STT (static trade-off theory) e POT (pecking order theory). A amostra foi composta por empresas pertencentes ao índice Ibovespa e os dados referem-se ao período 2006-2010. Foi utilizado um modelo de regressão linear múltipla, de dados em painel, com parâmetros estimados por Mínimos Quadrados Ordinários para dados empilhados (pooled data). Os resultados da regressão indicam que lucratividade, tamanho e tangibilidade dos ativos são fatores determinantes da estrutura de capital. O endividamento das empresas varia inversamente com sua lucratividade, conforme indicado pela POT, e consoante o seu tamanho, conforme indicado pela STT. Empresas com maior grau de tangibilidade dos ativos tendem a endividar-se menos, contrariando o resultado esperado, se de acordo com a STT. O fator crescimento não se mostrou relevante. Com os resultados obtidos, não é possível concluir pela predominância de uma das teorias com relação às empresas brasileiras de capital aberto. Palavras-chave: Estrutura de capital. Fatores determinantes. Static trade-off. Pecking order.http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistagestaoedesenvolvimento/article/view/1031 |
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Andrei Aparecido de Albuquerque Lucas Seixas Rios Rodrigo Alves Silva |
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Diversas teorias têm sido desenvolvidas para explicar as decisões relacionadas à estrutura de capital das empresas, ainda assim, essas teorias não trazem respostas definitivas a respeito de seus fatores determinantes. Este trabalho procura explicar a estrutura de capital de empresas brasileiras de capital aberto, por meio de uma análise correlacional entre o nível de endividamento e os fatores lucratividade, crescimento, tamanho e tangibilidade dos ativos. Os resultados são analisados à luz das duas principais teorias existentes, STT (static trade-off theory) e POT (pecking order theory). A amostra foi composta por empresas pertencentes ao índice Ibovespa e os dados referem-se ao período 2006-2010. Foi utilizado um modelo de regressão linear múltipla, de dados em painel, com parâmetros estimados por Mínimos Quadrados Ordinários para dados empilhados (pooled data). Os resultados da regressão indicam que lucratividade, tamanho e tangibilidade dos ativos são fatores determinantes da estrutura de capital. O endividamento das empresas varia inversamente com sua lucratividade, conforme indicado pela POT, e consoante o seu tamanho, conforme indicado pela STT. Empresas com maior grau de tangibilidade dos ativos tendem a endividar-se menos, contrariando o resultado esperado, se de acordo com a STT. O fator crescimento não se mostrou relevante. Com os resultados obtidos, não é possível concluir pela predominância de uma das teorias com relação às empresas brasileiras de capital aberto.
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