Considerações sobre Psicologia, trabalho e cotidiano
A Psicologia Organizacional pode ser considerada uma das áreas de intervenção mais consolidadas no âmbito da Psicologia no Brasil, sendo que seus profissionais são requisitados de maneira recorrente para atuar junto ao setor de Recursos Humanos. Ao mesmo tempo, o cenário laboral contemporâneo contin...
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Universidade Estadual de Maringá
2017-11-01
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doaj-4cf1a48f39dd41d898ef85a13bf6cac82020-11-24T20:53:57ZporUniversidade Estadual de MaringáRevista Espaço Acadêmico1519-61862017-11-0117198616917253Considerações sobre Psicologia, trabalho e cotidianoSonia Regina Vargas Mansano0Rafael Bianchi Silva1Universidade Estadual de LondrinaUniversidade Estadual de LondrinaA Psicologia Organizacional pode ser considerada uma das áreas de intervenção mais consolidadas no âmbito da Psicologia no Brasil, sendo que seus profissionais são requisitados de maneira recorrente para atuar junto ao setor de Recursos Humanos. Ao mesmo tempo, o cenário laboral contemporâneo continua a reproduzir e a sofisticar uma sistemática exploração dos trabalhadores, tanto no que diz respeito ao tempo de trabalho (cada vez mais ampliado pelas tecnologias de comunicação e controle) quanto em relação às dimensões subjetivas que são colocadas a serviço da produção. O presente estudo propõe um debate sobre a inserção do psicólogo no setor de Recursos Humanos, problematizando três dimensões: a complexa relação estabelecida entre trabalhadores e organizações, a concepção de homem adotada por tais profissionais e o papel ético e político da psicologia diante das exigências laborais contemporâneas. Como conclusão parcial, consideramos que cabe a este profissional a difícil tarefa de abrir brechas no sistema rígido de acumulação e competitividade que predomina nas organizações capitalistas para apoiar e sustentar formas de intervenção que privilegiem a expansão vida e suas variações subjetivas.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/39473Psicologia OrganizacionalPolíticaResistência |
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A Psicologia Organizacional pode ser considerada uma das áreas de intervenção mais consolidadas no âmbito da Psicologia no Brasil, sendo que seus profissionais são requisitados de maneira recorrente para atuar junto ao setor de Recursos Humanos. Ao mesmo tempo, o cenário laboral contemporâneo continua a reproduzir e a sofisticar uma sistemática exploração dos trabalhadores, tanto no que diz respeito ao tempo de trabalho (cada vez mais ampliado pelas tecnologias de comunicação e controle) quanto em relação às dimensões subjetivas que são colocadas a serviço da produção. O presente estudo propõe um debate sobre a inserção do psicólogo no setor de Recursos Humanos, problematizando três dimensões: a complexa relação estabelecida entre trabalhadores e organizações, a concepção de homem adotada por tais profissionais e o papel ético e político da psicologia diante das exigências laborais contemporâneas. Como conclusão parcial, consideramos que cabe a este profissional a difícil tarefa de abrir brechas no sistema rígido de acumulação e competitividade que predomina nas organizações capitalistas para apoiar e sustentar formas de intervenção que privilegiem a expansão vida e suas variações subjetivas. |
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