Summary: | Resumo O artigo tem como objetivo discutir sobre o fatalismo presente no trabalho camponês e suas possibilidades de ruptura. Apoia-se nas contribuições teóricas de Ignacio Martín-Baró e toma como referente empírico os relatos de camponeses da região Centro-Sul do Estado do Paraná. Os relatos foram obtidos através de uma roda de conversa com agricultores agroecologistas e da realização de entrevistas semiestruturadas com cinco famílias produtoras de tabaco. Tomando como exemplo a fumicultura e a diversificação desta produção para a agricultura agroecológica, busca evidenciar as relações de trabalho como fonte do fatalismo no contexto do campesinato, e a recuperação da memória histórica, a organização social e a prática de classe como dimensões presentes em seu processo de ruptura.
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