Análise das Relações entre Intervenção Precoce e Qualidade de Vida Familiar1

RESUMO: Devido à importância da participação familiar nos programas de intervenção precoce, pesquisas têm estudado o tema da qualidade de vida familiar a fim de aprimorar o cuidado na primeira infância. O objetivo deste artigo foi, assim, relacionar as formas de organização das famílias para o proce...

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Bibliographic Details
Main Authors: Bianca Beraldo dos Reis VALVERDE, Andréa Perosa Saigh JURDI
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
Series:Revista Brasileira de Educação Especial
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382020000200007&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-4c16b306e0974246a3184bf83017b42a2020-11-25T02:33:46ZporAssociação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial Revista Brasileira de Educação Especial1413-65381980-547026228329810.1590/s1413-65382620000100006S1413-65382020000200007Análise das Relações entre Intervenção Precoce e Qualidade de Vida Familiar1Bianca Beraldo dos Reis VALVERDEAndréa Perosa Saigh JURDIRESUMO: Devido à importância da participação familiar nos programas de intervenção precoce, pesquisas têm estudado o tema da qualidade de vida familiar a fim de aprimorar o cuidado na primeira infância. O objetivo deste artigo foi, assim, relacionar as formas de organização das famílias para o processo de intervenção precoce com a qualidade de vida familiar, a partir do olhar de um familiar. É uma pesquisa quali-quantitativa, que utilizou dois instrumentos: a entrevista semiestruturada e a Escala de Qualidade de Vida Familiar (EQVF). Participaram do estudo dez familiares de dez crianças de zero a três anos com possíveis ou já presentes alterações do desenvolvimento atendidas no Centro Especializado em Reabilitação II - Deficiência Física e Intelectual (CER-II), de um município da Região Metropolitana da Baixada Santista. Verificou-se que a pontuação da EQVF se aproxima de outras pesquisas, com maior satisfação ao apoio relacionado à deficiência e menor satisfação com o bem-estar emocional, além da relação entre a presença de redes de apoio e a qualidade de vida familiar. Observou-se a predominância de ações fragmentadas entre os serviços, a baixa frequência escolar das crianças e a unanimidade de participação de familiares do gênero feminino; foram, também, ressaltados os obstáculos relacionados à sensação de sobrecarga e à falta de suporte.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382020000200007&lng=en&tlng=enfamilyquality of lifeearly childhood
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1980-5470
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