Derivativos: o que são e a evolução quanto ao aspecto contábil
O mercado de derivativos tem crescido de forma impressionante nos últimos vinte anos, seja em termos de volume ou em termos de instrumentos financeiros disponíveis. Embora tenha havido perdas que ocorreram com empresas bastante conhecidas do público e aliada as inúmeras advertências dos meios de com...
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Universidade de São Paulo
2003-08-01
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Series: | Revista Contabilidade & Finanças |
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doaj-4ba098da725c4c089c9460f7340a3a652020-11-24T20:54:55ZengUniversidade de São PauloRevista Contabilidade & Finanças1519-70771808-057X2003-08-011432718010.1590/S1519-70772003000200005Derivativos: o que são e a evolução quanto ao aspecto contábilCarlos Antonio Lopes Vaz do AmaralO mercado de derivativos tem crescido de forma impressionante nos últimos vinte anos, seja em termos de volume ou em termos de instrumentos financeiros disponíveis. Embora tenha havido perdas que ocorreram com empresas bastante conhecidas do público e aliada as inúmeras advertências dos meios de comunicação sobre os riscos inerentes a esses instrumentos, ainda assim, o mercado de derivativos tem sido usado por um grande número de empresas, já que esses instrumentos permitem transferir os riscos tanto de mercado como o de crédito para uma terceira parte. Entre as causas que originaram as perdas acima mencionadas figuram as devidas à relativa falta de conhecimento com que esses instrumentos têm sido utilizados. Além do mais, esses instrumentos sempre foram considerados complexos e um tanto sofisticados e num primeiro momento não foram contabilizados, sendo portanto considerados como itens fora do balanço, e dessa forma, muitas empresas usavam-nos para fugir das exigências das legislações, mantendo assim os riscos dos ativos no próprio balanço, quando deveriam justamente evitar esse tipo procedimento. Nesse artigo, nosso objetivo se concentrou nas definições do que vem a ser um instrumento derivativo, procurando mostrar a evolução na forma de contabilizá-los, finalizando com a abordagem realizada pelo SFAS 133 na forma de mensurar os derivativos, mostrando que a forma de contabilizá-los a valores justos ("fair value") é uma evolução quando se compara com o "velho" método do custo histórico.<br>The derivatives market has been increasing at an impressive pace over the last twenty years, both in terms of traded volume and financial instruments available. Although losses occurred for companies whose names were familiar to the public in general, along with the innumerous warnings given by the media about the risks involved in this kind of instruments, derivatives have been used by a wide range of companies, since they allow for the transfer of either market or credit risk to third parties. The aforesaid losses were due to the relative lack of knowledge with which these instruments have been used. Moreover, these instruments were always considered complex and rather sophisticated and, in the first instance, they were not accounted for, i.e., they were considered offbalance sheet items and, consequently, many companies used them to escape from legal demands, thus maintaining the assets' risks in their balance sheets, when they should really avoid this kind of procedures. In this article, our objective was concentrated on the definitions of a derivative instrument, seeking to show the evolution in its accounting treatment. Finally, the approach of SFAS 133 is treated, which measures derivatives differently, demonstrating that their accounting treatment by means of fair value is an evolution in comparison with the "old" historical cost method.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772003000200005Instrumentos derivativosValores justosItens fora do balançoEvidenciaçãoDerivatives instrumentsFair ValueOff-balance sheetDisclosure |
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