Cultural change and environmentalism: a cross-national approach of mass publics and decision makers Mudança cultural e ambientalismo: uma abordagem transnacional sobre opinião pública e agentes decisórios
The main focus of this study - the Global Environmental Survey (GOES) - is the impact of cultural influences on environmental attitudes. GOES examines the cultural impact from a basic cross-national perspective, investigating the impact of cultural change and value shifts on environmental concern, a...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS)
2004-12-01
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Series: | Ambiente & Sociedade |
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Peter Ester Solange Simões Henk Vinken |
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Peter Ester Solange Simões Henk Vinken Cultural change and environmentalism: a cross-national approach of mass publics and decision makers Mudança cultural e ambientalismo: uma abordagem transnacional sobre opinião pública e agentes decisórios Ambiente & Sociedade atitudes e comportamento ambiental valores cultura environmental attitudes and behavior values culture |
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Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS) |
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1414-753X |
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2004-12-01 |
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The main focus of this study - the Global Environmental Survey (GOES) - is the impact of cultural influences on environmental attitudes. GOES examines the cultural impact from a basic cross-national perspective, investigating the impact of cultural change and value shifts on environmental concern, attitudes, and behavior in both Western and non-Western societies. This study provides cross-national insights in how mass publics and decision makers in both developed and developing countries frame environmental problems and solutions. In addition, the project has shown how leading environmental decision makers and opinion leaders assess the environmental beliefs and attitudes of the public. Apparently, citizens are not yet ready to translate pro-environmental concerns into acceptance of far-reaching environmental policy measures. Citizens in both developed and developing countries seem to prefer voluntary lifestyle changes. Moving from environmental concern via policy support to actual (reported) environmental behavior, we can conclude that persistent pro-environmental behavior does not describe citizens' environmental involvement and commitment. Our data indicate that environmentally relevant behaviors (e.g., transportation, energy use, recycling, household purchases, political activism) do not form a consistent and coherent pattern. Practice of one type of ecologically conscious behavior does not predict engagement in another. It is not that people reserve a distinctive spot in their mental software for judging the environmental impact of habitual behaviors. Their mental mapping probably consists of manifold decisional heuristics, including comfort, health, safety, price, efficiency, effectiveness, and social responsibility, which are likely to be hierarchically ordered and in competition with environmental heuristics. A focus on specific behaviors, though, reveals that citizens may be deeply involved in "green" behavior. This is related in part to differences in opportunity structures, social situation and, arguably, cultural differences in exposure to green ideas. The policy lesson from this is not to prompt "general" environmentally friendly consumer behavior, but to promote single citizen actions having positive environmental impacts and, certainly, to create appropriate opportunity structures. In addition to the general national sample GOES study, an additional decision makers' module addressed the following questions, among others: Is there a systematic bias in environmental decision makers' estimates of environmental attitudes and environmental policy preferences of the general public? How do decision makers value a number of policies that are direct implementations of international environmental treaties, and how do they judge their own national performance in this respect? The new module enabled us to study differences between environmental decision makers and general public attitudes and policy preferences in the environmental policy arena, and we did find some remarkable and systematic cross-national biases in decision makers' competence of estimating the general public's environmental beliefs and policy support. These biases, interestingly, are related to issues at the core of the sustainability debate.<br>O foco principal deste estudo - o Global Environsmental Survey (GOES) - é o impacto das influências culturais sobre as atitudes ambientais. O GOES examina os impactos culturais a partir de uma perspectiva comparativa internacional, investigando as implicações da mudança cultural e de valores sobre a percepção, atitudes e comportamentos ambientais em sociedades ocidentais e não-ocidentais. Este estudo lança luzes no entendimento de como as populações e os "decision makers", tanto em sociedades desenvolvidas quanto em desenvolvimento, concebem os problemas ambientais e suas possíveis soluções. Adicionalmente, o estudo mostra como os "decision makers" ambientais e formadores de opinião avaliam as atitudes e comportamentos ambientais da população em geral. Aparentemente, as pessoas ainda não estão prontas para traduzir suas preocupações com o meio ambiente em apoio a políticas ambientais de maior alcance. Tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, os cidadão parecem preferir mudanças voluntárias em seus modos de vida. Indo além da preocupação com o meio ambiente via apoio a políticas públicas para a adoção de comportamentos ambientais, nós podemos concluir que um comportamento pró-ambiental consistente não descreve o envolvimento e compromissos ambientais das pessoas. Nossos dados indicam que comportamentos ambientalmente relevantes (por exemplo: transporte, uso de energia, reciclagem, consumo doméstico, ativismo politico) não formam um padrão consistente e coerente. A prática de um tipo de comportamento ecologicamente consciente não prediz o engajamento em outro. O mapeamento mental dos indivíduos consiste de uma heurística de decisão multifacetada, incluindo conforto, saúde, segurança, preço, eficiência, eficiência, e responsibilidaded social, que provavelmente estão hierarquicamente ordenados e em competição com a heurística ambiental. O foco em comportamentos específicos, no entanto, revela que os cidadãos podem estar ativamente envolvidos com o "comportamento verde". Isto está relacionado em parte com diferenças em estruturas de oportunidades, situação social, e, possívelmente, a diferenças culturais quanto à exposição às "idéias verdes". A implicação disto para a formulação de políticas ambientais é que não deveríamos promover o consumo pro-ambiental de uma maneira "geral", mas promover ações específicas que tenham impactos positivos e, certamente, criar estruturas de oportunidades. Em adição aos surveys com amostras das populações nacionais, um modulo suplementar com "decision makers" levantou as seguintes questões, entre outras: Existe uma distorção sistemática nas estimativas que os "decision makers" fazem das attitudes ambientais e preferências de políticas públicas entre o público em geral? Como os "decision makers" avaliam medidas de implementação de tratados ambientais internacionais, e como êles avaliam seus respectivos governos nacionais em relação à esta questão? O novo módulo nos permitiu estudar as diferenças entre os "decision makers" ambientais e a população em relação às suas attitudes e preferências políticas e nós de fato encontramos distorções marcantes e sistemáticas na competência dos "decision makers" em estimar as crenças ambientais e o apoio a políticas públicas entre o público em geral. Estas distorções, curiosamente, estão relacionadas a questões centrais ao debate sobre sustentabilidade. |
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In addition, the project has shown how leading environmental decision makers and opinion leaders assess the environmental beliefs and attitudes of the public. Apparently, citizens are not yet ready to translate pro-environmental concerns into acceptance of far-reaching environmental policy measures. Citizens in both developed and developing countries seem to prefer voluntary lifestyle changes. Moving from environmental concern via policy support to actual (reported) environmental behavior, we can conclude that persistent pro-environmental behavior does not describe citizens' environmental involvement and commitment. Our data indicate that environmentally relevant behaviors (e.g., transportation, energy use, recycling, household purchases, political activism) do not form a consistent and coherent pattern. Practice of one type of ecologically conscious behavior does not predict engagement in another. It is not that people reserve a distinctive spot in their mental software for judging the environmental impact of habitual behaviors. Their mental mapping probably consists of manifold decisional heuristics, including comfort, health, safety, price, efficiency, effectiveness, and social responsibility, which are likely to be hierarchically ordered and in competition with environmental heuristics. A focus on specific behaviors, though, reveals that citizens may be deeply involved in "green" behavior. This is related in part to differences in opportunity structures, social situation and, arguably, cultural differences in exposure to green ideas. The policy lesson from this is not to prompt "general" environmentally friendly consumer behavior, but to promote single citizen actions having positive environmental impacts and, certainly, to create appropriate opportunity structures. In addition to the general national sample GOES study, an additional decision makers' module addressed the following questions, among others: Is there a systematic bias in environmental decision makers' estimates of environmental attitudes and environmental policy preferences of the general public? How do decision makers value a number of policies that are direct implementations of international environmental treaties, and how do they judge their own national performance in this respect? The new module enabled us to study differences between environmental decision makers and general public attitudes and policy preferences in the environmental policy arena, and we did find some remarkable and systematic cross-national biases in decision makers' competence of estimating the general public's environmental beliefs and policy support. These biases, interestingly, are related to issues at the core of the sustainability debate.<br>O foco principal deste estudo - o Global Environsmental Survey (GOES) - é o impacto das influências culturais sobre as atitudes ambientais. O GOES examina os impactos culturais a partir de uma perspectiva comparativa internacional, investigando as implicações da mudança cultural e de valores sobre a percepção, atitudes e comportamentos ambientais em sociedades ocidentais e não-ocidentais. Este estudo lança luzes no entendimento de como as populações e os "decision makers", tanto em sociedades desenvolvidas quanto em desenvolvimento, concebem os problemas ambientais e suas possíveis soluções. Adicionalmente, o estudo mostra como os "decision makers" ambientais e formadores de opinião avaliam as atitudes e comportamentos ambientais da população em geral. Aparentemente, as pessoas ainda não estão prontas para traduzir suas preocupações com o meio ambiente em apoio a políticas ambientais de maior alcance. Tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, os cidadão parecem preferir mudanças voluntárias em seus modos de vida. Indo além da preocupação com o meio ambiente via apoio a políticas públicas para a adoção de comportamentos ambientais, nós podemos concluir que um comportamento pró-ambiental consistente não descreve o envolvimento e compromissos ambientais das pessoas. Nossos dados indicam que comportamentos ambientalmente relevantes (por exemplo: transporte, uso de energia, reciclagem, consumo doméstico, ativismo politico) não formam um padrão consistente e coerente. A prática de um tipo de comportamento ecologicamente consciente não prediz o engajamento em outro. O mapeamento mental dos indivíduos consiste de uma heurística de decisão multifacetada, incluindo conforto, saúde, segurança, preço, eficiência, eficiência, e responsibilidaded social, que provavelmente estão hierarquicamente ordenados e em competição com a heurística ambiental. O foco em comportamentos específicos, no entanto, revela que os cidadãos podem estar ativamente envolvidos com o "comportamento verde". Isto está relacionado em parte com diferenças em estruturas de oportunidades, situação social, e, possívelmente, a diferenças culturais quanto à exposição às "idéias verdes". A implicação disto para a formulação de políticas ambientais é que não deveríamos promover o consumo pro-ambiental de uma maneira "geral", mas promover ações específicas que tenham impactos positivos e, certamente, criar estruturas de oportunidades. Em adição aos surveys com amostras das populações nacionais, um modulo suplementar com "decision makers" levantou as seguintes questões, entre outras: Existe uma distorção sistemática nas estimativas que os "decision makers" fazem das attitudes ambientais e preferências de políticas públicas entre o público em geral? Como os "decision makers" avaliam medidas de implementação de tratados ambientais internacionais, e como êles avaliam seus respectivos governos nacionais em relação à esta questão? O novo módulo nos permitiu estudar as diferenças entre os "decision makers" ambientais e a população em relação às suas attitudes e preferências políticas e nós de fato encontramos distorções marcantes e sistemáticas na competência dos "decision makers" em estimar as crenças ambientais e o apoio a políticas públicas entre o público em geral. Estas distorções, curiosamente, estão relacionadas a questões centrais ao debate sobre sustentabilidade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2004000200004atitudes e comportamento ambientalvaloresculturaenvironmental attitudes and behaviorvaluesculture |